Temas Polémicos da Igreja Católica
Credo in Unam, Sanctam, Cathólicam et Apostólicam Ecclésiam
"Na presença dos Anjos ei de cantar-Vos e adorar-Vos no vosso santuário."
(Salmo 137, 1)
domingo, 18 de novembro de 2018
domingo, 21 de outubro de 2018
Caminhada pela vida 2018
Lisboa, Porto, Viseu, Aveiro e Braga acolhem “Caminhada pela Vida 2018” no dia 27 de outubro
A Federação
Portuguesa pela Vida vai promover a “Caminhada pela Vida 2018” em várias
cidades do país, no próximo dia 27 de outubro, a partir das 15h00.
Com origem
nas campanhas para os referendos sobre o aborto de 1998 e 2007, a ‘Caminhada
pela Vida’ foi retomada de modo anual em 2012 com o objetivo de alertar para a
importância da defesa da vida, desde a conceção até à morte natural.
Em lisboa a
“Caminha Pela Vida 2018” começa no Largo Camões, no Chiado, no Porto tem início
no Jardim de São Lázaro, em Viseu o ponto de encontro é no Campo de Viriato, em
Aveiro é no Cais da Fonte Nova e em Braga na Avenida Central.
Atualmente,
e até 4 de novembro, está a decorrer a campanha de oração ‘40 dias pela Vida’
2018, pela rejeição do aborto, em frente à Clínica dos Arcos em Lisboa, e em
“mais de 400 cidades do mundo”, informa a Federação Portuguesa pela Vida,
instituição que reúne associações e fundações que têm “por objeto e finalidade
a defesa da vida”.
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Carta de um Padre Católico ao New York Times
“uma arvore que cai, faz mais
barulho que uma floresta que cresce“.
Segue carta do padre salesiano uruguaio Martín Lasarte, que trabalha em Angola, de 06 de abril
e endereçada ao jornal norte-americano The New York Times.
Nela expressa seus sentimentos diante da onda midiática despertada pelos abusos
sexuais de alguns sacerdotes enquanto surpreende o desinteresse que o trabalho
de milhares religiosos suscita nos meios de comunicação.
Eis a carta:
Querido
irmão e irmã jornalista: sou um simples sacerdote católico. Sinto-me orgulhoso
e feliz com a minha vocação. Há vinte anos vivo em Angola como missionário.
Sinto grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor
de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes. Não há palavras que justifiquem
estes atos. Não há dúvida de que a Igreja só pode estar do lado dos mais
frágeis, dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para
a proteção e prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade
absoluta.
Vejo em
muitos meios de informação, sobretudo em vosso jornal, a ampliação do tema de
forma excitante, investigando detalhadamente a vida de algum sacerdote
pedófilo. Assim aparece um de uma cidade dos Estados Unidos, da década de 70,
outro na Austrália dos anos 80 e assim por diante, outros casos mais recentes…
Certamente,
tudo condenável! Algumas matérias jornalísticas são ponderadas e equilibradas,
outras exageradas, cheias de preconceitos e até ódio.
É curiosa a
pouca notícia e desinteresse por milhares de sacerdotes que consomem a sua vida
no serviço de milhões de crianças, de adolescentes e dos mais desfavorecidos
pelos quatro cantos do mundo!
Penso que ao
vosso meio de informação não interessa que eu precisei transportar, por
caminhos minados, em 2002, muitas crianças desnutridas de Cangumbe a Lwena
(Angola), pois nem o governo se dispunha a isso e as ONGs não estavam
autorizadas; que tive que enterrar dezenas de pequenos mortos entre os
deslocados de guerra e os que retornaram; que tenhamos salvo a vida de milhares
de pessoas no Moxico com apenas um único posto médico em 90.000 km2, assim como
com a distribuição de alimentos e sementes; que tenhamos dado a oportunidade de
educação nestes 10 anos e escolas para mais de 110.000 crianças…
Não é do
interesse que, com outros sacerdotes, tivemos que socorrer a crise humanitária
de cerca de 15.000 pessoas nos aquartelamentos da guerrilha, depois de sua
rendição, porque os alimentos do Governo e da ONU não estavam chegando ao seu
destino.
Não é notícia que um sacerdote de 75 anos, o padre Roberto, percorra, à noite, a cidade de Luanda
curando os meninos de rua, levando-os a uma casa de acolhida, para que se
desintoxiquem da gasolina, que alfabetize centenas de presos; que outros
sacerdotes, como o padre Stefano,
tenham casas de passagem para os menores que sofrem maus tratos e até
violências e que procuram um refúgio.
Tampouco que Frei Maiato com
seus 80 anos, passe casa por casa confortando os doentes e desesperados. Não é
notícia que mais de 60.000 dos 400.000 sacerdotes e religiosos tenham deixado
sua terra natal e sua família para servir os seus irmãos em um leprosário, em
hospitais, campos de refugiados, orfanatos para crianças acusadas de
feiticeiros ou órfãos de pais que morreram de Aids, em escolas para os mais
pobres, em centros de formação profissional, em centros de atenção a
soropositivos… ou, sobretudo, em paróquias e missões dando motivações às
pessoas para viver e amar.
Não é notícia que meu amigo, o padre Marcos Aurelio, por salvar jovens durante a
guerra de Angola, os tenha transportado de Kalulo a Dondo, e ao voltar à sua
missão tenha sido metralhado no caminho; que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas, tenham
morrido em um acidente na estrada quando iam prestar ajuda nas áreas rurais
mais recônditas; que dezenas de missionários em Angola tenham morrido de uma
simples malária por falta de atendimento médico; que outros tenham saltado
pelos ares por causa de uma mina, ao visitarem o seu pessoal. No cemitério de
Kalulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram à região… Nenhum
passa dos 40 anos.
Não é
notícia acompanhar a vida de um Sacerdote normal em seu dia a dia, em suas
dificuldades e alegrias consumindo sem barulho a sua vida a favor da comunidade
que serve. A verdade é que não procuramos ser notícia, mas simplesmente levar a
Boa-Notícia, essa notícia que sem estardalhaço começou na noite da Páscoa. Uma
árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce.
Não pretendo
fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes. O sacerdote não é nem um herói
nem um neurótico. É um homem simples, que com sua humanidade busca seguir Jesus
e servir os seus irmãos. Há misérias, pobrezas e fragilidades como em cada ser
humano; e também beleza e bondade como em cada criatura…
Insistir de
forma obsessiva e perseguidora em um tema perdendo a visão de conjunto cria
verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico na qual me sinto
ofendido.
Só lhe peço,
amigo jornalista, que busque a Verdade, o Bem e a Beleza. Isso o fará nobre em
sua profissão.
Em Cristo,
Pe. Martín
Lasarte, SDB.
Fonte: https://www.veritatis.com.br
domingo, 19 de agosto de 2018
segunda-feira, 28 de maio de 2018
quinta-feira, 24 de maio de 2018
OS PORTUGUESES NAO QUEREM A EUTANASIA
3 em cada 4 portugueses dizem “NÃO” à eutanásia
É o que aponta a sondagem feita a 624 pessoas que são
“representativas em termos de idade, gênero e habilitações literárias à
totalidade da população portuguesa. Confira a reportagem.
Domingos
Pinto - Lisboa
A maioria dos portugueses é contra a eutanásia e quer cuidados paliativos.
É o resultado de uma sondagem encomendada pela Plataforma Pensar e Debater, divulgada esta 6ª feira, dia 18, em Lisboa, numa conferência que teve como convidado Michel Ghins, filósofo belga e especialista em bioética.
75% dos portugueses prefere cuidados paliativos, e 17% opta pela eutanásia, aponta esta sondagem feita a 624 pessoas que são “representativas em termos de idade, género e habilitações literárias à totalidade da população portuguesa”, diz à VATICAN NEWS João Ferreira, da empresa que produziu esta sondagem.
“Os portugueses querem é minimizar o sofrimento através de cuidados paliativos”, refere aquele especialista, segundo o qual “3 em cada 4 portugueses manifesta rejeição explicita da eutanásia”.
Nesta conferência participou também o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, Germano de Sousa, que é taxativo:
A maioria dos portugueses é contra a eutanásia e quer cuidados paliativos.
É o resultado de uma sondagem encomendada pela Plataforma Pensar e Debater, divulgada esta 6ª feira, dia 18, em Lisboa, numa conferência que teve como convidado Michel Ghins, filósofo belga e especialista em bioética.
75% dos portugueses prefere cuidados paliativos, e 17% opta pela eutanásia, aponta esta sondagem feita a 624 pessoas que são “representativas em termos de idade, género e habilitações literárias à totalidade da população portuguesa”, diz à VATICAN NEWS João Ferreira, da empresa que produziu esta sondagem.
“Os portugueses querem é minimizar o sofrimento através de cuidados paliativos”, refere aquele especialista, segundo o qual “3 em cada 4 portugueses manifesta rejeição explicita da eutanásia”.
Nesta conferência participou também o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, Germano de Sousa, que é taxativo:
“ Estamos diante de um individualismo feroz
incompatível com qualquer conceito de solidariedade humana ”
Por sua vez o professor Michel Ghins considera que deveriam ser “incentivados os cuidados paliativos”, e diz esperar que os deputados portugueses possam “tirar todas as consequências desta sondagem em não legalizar o acesso à eutanásia”.
O filósofo deu exemplos da experiência da Bélgica onde a eutanásia foi legalizada em 2002, e diz mesmo que há muitos casos que foram autorizados que nem sequer estão garantidos na lei.
Fonte:
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