Sim,
seremos julgados, porém a Igreja nos ensina que há dois
julgamentos:
O
Juízo particular – Aquele que acontece logo após a morte.
“Hoje estarás comigo no paraíso” (Luc 23,43).
Imediatamente depois que uma pessoa morre, é julgada e recebe sua
retribuição, indo para a felicidade completa no Céu, para a purificação no purgatório ou
para sua própria condenação, no inferno.
E
O
Juízo Final – Que acontecerá no fim dos tempos. “Donde
há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;
e o Seu reino não terá fim. (Credo Niceno-Constantinopolitano)
e o Seu reino não terá fim. (Credo Niceno-Constantinopolitano)
Nos
dois casos quem nos julga é Jesus Cristo, Juiz dos vivos e dos
mortos.
Como
nos julgará? Jesus mesmo nos explica:
"Quando
o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele,
sentar-se-á no seu trono glorioso.
Todas
as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros,
como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
Colocará
as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então
o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai,
tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do
mundo,
porque
tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era
peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me
visitastes; estava na prisão e viestes a mim.
Perguntar-lhe-ão
os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de
comer, com sede e te demos de beber?
Quando
foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
Quando
foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?
Responderá
o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto
a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o
fizestes.
Voltar--á
em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de
mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demónio e aos
seus anjos.
Porque
tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de
beber;
era
peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na
prisão e não me visitastes.
Também
estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome,
com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?
E
ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que
deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o
deixastes de fazer.
E
estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna."
(Mateus
25, 31-46)
Portanto
seremos julgados, porém seremos julgado pelo Amor e sobre o quanto
amamos.
Esse
justo Juiz, também é o Amor Supremo, o Senhor da Misericórdia!
Ele
disse a Santa Faustina:
"Que
nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus
pecados sejam como o escarlate”
(Diário
de Santa Faustina, 699).
“Ainda
que a alma esteja em decomposição como um cadáver e ainda que
humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já
esteja perdido, Deus não vê as coisas dessa maneira. O milagre da
misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida
plena” (Diário, 1448).
“Hoje
estou enviando-te a toda a humanidade com a Minha misericórdia. Não
quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo curá-la
estreitando-a ao Meu misericordioso Coração
(...) Antes do dia da justiça estou enviando o dia da misericórdia”
(Diário, 1588).
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