Porque escrever sobre o inferno? Peço desculpa às pessoas mais sensíveis, mas é preciso advertir a todos da existência dessa terrível realidade!
Sim,
o inferno existe e é bem real! Há pessoas que não conseguem
conceber essa ideia “mas,
então, Deus é amor e ia permitir alguém queimando no inferno para
sempre?”
Sim,
Deus é amor, é misericórdia. Mas se pensarmos na perversidade
humana, em pessoas como Hitler, Stalin, Mao Zedong, entre outros,
chegamos a conclusão de que o inferno não é só um possibilidade,
é uma realidade. Deus não seria justo se permitisse que essas
pessoas estivessem no Céu juntamente com os milhares de pessoas que
exterminaram! Por isso afirmo, Deus é amor,
mas também é justiça!
“Não
podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de
amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra
Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que
não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é
homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo
nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos
separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves
dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado
mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor
misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo-Poderoso para
sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de
auto-exclusão
definitiva
da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a
palavra "inferno".
Jesus
fala muitas vezes da "Geena", do "fogo que não se
apaga", reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e
converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o
corpo. Jesus anuncia em termos graves que "enviar seus anjos, e
eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam
a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente" (Mt
13,41-42), e que pronunciar a condenação: "Afastai-vos de mim
malditos, para o fogo eterno!" (Mt 25,41).
Doutrina
da Igreja sobre o inferno
As
afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja acerca
do Inferno são um chamado à responsabilidade
com a qual o homem deve usar de sua liberdade em vista de
seu destino eterno. Constituem também um apelo insistente à
conversão: "Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso
é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram
por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz
à vida. E poucos são os que o encontram" (Mt 7,13-14): Como
desconhecemos o dia e a hora, conforme a advertência do Senhor,
vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa
vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos
ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e
preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas
exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.
Inferno
e aversão livre e voluntária de Deus
Deus
não predestina ninguém para o Inferno; para isso é preciso uma
aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela até
o fim.
O
ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno.
As
almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente
após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, "o
fogo eterno". A pena principal do Inferno consiste na separação
eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter a vida e a
felicidade para as quais foi criado e às quais aspira.
Seguindo
o exemplo de Cristo, a Igreja adverte os fiéis acerca da triste e
lamentável realidade da morte eterna, denominada também de
inferno.”
(Catecismo
da Igreja Católica 1033-1037, e 1056)
O
inferno existe, mas Deus não criou esse lugar. O Inferno é uma
invenção do diabo. Então quem é esse? O inimigo de Deus. Sim o
demónio existe!
“A
Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um anjo bom, criado
por Deus. Com efeito, o Diabo e outros demónios foram por Deus
criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria
iniciativa.
A
Escritura fala de um pecado desses anjos. Esta "queda"
consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram
radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. Temos um reflexo desta
rebelião nas palavras do Tentador ditas a nossos primeiros pais: "E
vós sereis como deuses" (Gn 3,5). O Diabo é "pecador
desde o princípio" (1Jo 3,8), "pai da mentira" (Jo
8,44).
Satanás
ou o Diabo, bem como os demais demónios, são anjos decaídos por
terem se recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua
opção contra Deus é definitiva. Eles tentam associar o homem à
sua revolta contra Deus.” (CIC 391, 392 e 414)
“A
presença do demónio está na primeira página da Bíblia e a Bíblia
acaba também com a presença do demónio, com a vitória de Deus
sobre o demónio... E isto não são mentiras, é a Palavra do
Senhor! (...) Ele veio lutar pela nossa salvação. Ele venceu o
demónio! Por favor, não façamos negócios com o demónio! Ele
tenta voltar para casa e tomar de posse de nós... Não relativizar,
vigiar! E sempre com Jesus!"
Não
fiquemos perturbados com essas realidades, devemos lutar contra o
mal:
“Revesti-vos
da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do
demônio.
Pois
não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas
contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos
ares.
Tomai,
por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias
maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever.”
(Efésios
6, 11-13)
Também
devemos nos arrepender de nossos pecados, confessá-los e nos
entregarmos a misericórdia do Senhor Jesus, por essa razão o Papa
Francisco convocou o Ano da Misericórdia.
Vejamos
o que Santa Faustina, a principal apostola da Misericórdia, nos diz
sobre o assunto:
Leia também:
http://temaspolemicosigreja.blogspot.pt/2013/04/resposta-um-leitor-deus-permitiria.html
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