Credo in Unam, Sanctam, Cathólicam et Apostólicam Ecclésiam
"Na presença dos Anjos ei de cantar-Vos e adorar-Vos no vosso santuário."
(Salmo 137, 1)
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domingo, 19 de agosto de 2018
sábado, 27 de agosto de 2016
De onde viemos? Para onde vamos?
Essa é uma das perguntas mais
fundamentais do ser humano, por causa dessa pergunta surgiu a filosofia. Porém
qual resposta a Igreja Católica tem para esse questionamento?
De
onde viemos?
Sabemos de onde vem o corpo
humano, foi gerado por seus pais, mas e a alma?
A Igreja ensina que cada alma
humana foi diretamente criada por Deus. Não foi produzida por seus pais e é
imortal (CIC 366). Essa alma é
infundida no corpo no exato momento da concepção.
Existem teorias filosóficas
sobre a criação das almas:
- Preexistencialismo: acreditam numa preexistência das almas, isto é, as almas são por si espíritos incorpóreos e foram
todas criadas por Deus no início da criação. Deus teria então um estoque
de almas que se uniria ao corpo no momento da concepção. Essa idéia não é
aceita pela igreja e está geralmente ligada a pessoas que acreditam em
reencarnação.
. Traducionismo:
defesa da idéia de que as almas são
transmitidas pelos pais aos filhos de modo semelhante à transmissão do corpo.
A alma teria sido criada por Deus, em Adão e Eva, mas as outras almas seriam
transmitidas de pais para filhos. Essa tese foi recusada pela igreja como
herética.
- Criacionismo: Nós católicos acreditamos então na teoria
criacionista na qual a alma racional é criada por Deus e infundida no corpo no mesmo instante da concepção. Portanto Deus continua a criar almas humanas e os casais, chamados a dar vida, são cooperadores do amor de Deus criador (CIC 2367). Na Biblia encontramos várias
passagens que dão respaldo a essa teoria como, por exemplo, Eclesiastes 12:7;
Isaías 42:5; Zacarias 12:1; Hebreus 12:9.
Para
onde vamos?
A alma não desaparece quando
se separa do corpo na morte, ela viverá eternamente. A alma humana é ordenada
para Deus e destinada à bem aventurança eterna. (CIC 1711) Livre das amarrar do corpo mortal e das ilusões do mundo
voa para o seu maior objetivo, busca retornar ao seu Criador. Infelizmente
algumas almas não conseguirão entrar no Céu, a morada de Deus, porque durante
sua vida optaram, com o seu livre abítrio, se afastar da luz, do bem e do amor
de Deus.
Portanto o ser humano foi
criado por Deus e para Ele quer retornar, para preencher a sua sede original
pela felicidade que somente em comunhão com Deus obterá: “quando eu estiver
inteiramente em Vós, nunca mais haverá dor e provação; repleta de Vós por
inteiro, minha vida será verdadeira.”(Santo
Agostinho, Confissões, 10, 28, 39).
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
O "Fim dos Tempos": Nossa Senhora explica os sinais e como se estão a realizar nos nossos dias
Mensagens de Nossa Senhora
aos Sacerdotes, Seus filhos predilectos,
através do Pe. Stefano Gobbi
(1973-1997)
Rubbio
(Itália), 31 de Dezembro de 1992,
Última noite
do ano.
«Deixai-vos educar docilmente por
Mim, filhos predilectos.
Nesta última noite do ano,
recolhei-vos em oração e na escuta da palavra da vossa Mãe Celeste, Profetisa
destes últimos tempos.
Não passeis estas horas no barulho e
na dissipação, mas no silêncio, no recolhimento, na contemplação.
Já vos anunciei várias vezes que se
aproxima o fim dos tempos e a vinda de Jesus na glória. Quero
agora ajudar-vos a compreender os sinais descritos na Sagrada Escritura, que
indicam já estar próximo o seu glorioso retorno.
Estes sinais são claramente
indicados nos Evangelhos, nas Cartas de S. Pedro e de S. Paulo e estão a
realizar-se nestes anos.
O primeiro sinal é a difusão dos erros, que levam à perda da fé e à
apostasía.
Estes erros são difundidos por
falsos mestres, por célebres teólogos que já não ensinam a verdade do
Evangelho, mas sim perniciosas heresias, baseadas em raciocínios humanos e
errados.
É por causa do ensino dos erros que
se perde a verdadeira fé e se difunde por toda a parte a grande apostasía.
“Tomai cuidado para que ninguém vos
engane. Porque virão muitos e hão-de enganar muita gente. Surgirão falsos
profetas que hão-de enganar a muitos” (cf. Mt 24,4-5.11).
“O Dia do Senhor não virá sem que
primeiro venha a grande apostasía” (cf. 2Tes 2,3).
“Surgirão entre vós falsos mestres.
Estes tentarão difundir heresias perniciosas e voltar-se até contra o Senhor
que os salvou. Muitos os ouvirão e levarão, como eles, uma vida imoral e, por
sua culpa, a fé cristã será desprezada. Movidos pela cobiça, hão-de enganar-vos
com raciocínios erróneos” (cf. 2Pe 2,1-3).
O segundo sinal é o rebentar de guerras e de lutas fratricidas, que levam ao predomínio da
violência e do ódio e a um resfriamento geral da caridade, ao mesmo tempo que
se hão-se tornar cada vez mais frequentes as catástrofes naturais, como
epidemias, fomes, inundações e terramotos.
“Quando ouvirdes falar de guerras e
de rumores de guerras, não vos assusteis: é necessário que isto aconteça. Há-de
erguer-se povo contra povo e reino contra reino, e haverá fomes e terramotos em
diversas regiões. Tudo isto será apenas o início de sofrimentos maiores. O mal
estará tão difundido que o amor se resfriará em muitos. Mas Deus salvará aquele
que perseverar até ao fim” (cf. Mt 24,6-13).
O terceiro sinal é a sangrenta perseguição daqueles que se mantêm fiéis a Jesus
e ao seu Evangelho e permanecem firmes na verdadeira fé. Entretanto o Evangelho
será pregado por toda a parte do mundo.
Pensai, filhos predilectos, nas
grandes perseguições que sofre a Igreja e no zelo apostólico dos últimos Papas,
sobretudo o meu Papa João Paulo II, em levar a todas as nações da terra o
anúncio do Evangelho.
“Sereis presos, perseguidos e
mortos. Sereis odiados por minha causa. Então, muitos abandonarão a fé,
odiar-se-ão e atraiçoar-se-ão uns aos outros. Entretanto a mensagem do Reino de
Deus será proclamada em todo o mundo; todos os povos deverão ouvi-la. E então
virá o fim [da idade]” (cf. Mt 24,9-10.14).
O quarto sinal é o horrível sacrilégio cometido por aquele que se opõe a
Cristo, isto é, pelo anticristo. Entrará no Templo santo de Deus e sentar-se-á,
no seu trono, fazendo-se adorar ele mesmo como Deus.
“Levantar-se-á contra tudo aquilo
que os homens adoram e que leva o nome de Deus. O homem iníquo virá com o poder
de Satanás, com toda a força de falsos milagres e falsos prodígios. Usará de
toda a espécie de engano maligno para fazer o mal” (cf. 2Tes 2,4-9).
“Vereis um dia no lugar santo aquele
que comete o horrível sacrilégio de que falou o profeta Daniel. Quem lê procure
compreender” (cf. Mt 24,15).
Filhos predilectos, para
compreenderdes em que consiste este horrível sacrilégio, lede o que é predito
pelo profeta Daniel:
“Vai, Daniel, estas palavras estão
escondidas e seladas até ao tempo do fim. Muitos serão purificados,
tornar-se-ão cândidos e íntegros, mas os ímpios continuarão a agir impiamente.
Nenhum dos ímpios entenderá estas coisas, mas os sábios compreendê-lo-ão. Ora,
desde o tempo em que for abolido o sacrifício quotidiano e se instalar a
abominação da desolação, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado
aquele que esperar com paciência e chegar aos mil trezentos e trinta e cinco
dias” (cf. Dn 12,9-12).
A Santa Missa é o sacrifício quotidiano,
a oblação pura que é oferecida ao Senhor em toda a parte, desde o nascer ao
pôr-do-sol.
O Sacrifício da Missa renova o
Sacrifício consumado por Jesus no Calvário. Acolhendo a doutrina protestante,
dir-se-á que a Missa não é um Sacrifício, mas apenas a Santa Ceia, isto é, a
recordação daquilo que Jesus fez na sua Última Ceia. E assim será suprimida a
celebração da Santa Missa. É nesta abolição do Sacrifício quotidiano que
consiste o horrível sacrilégio realizado pelo anticristo, cuja duração será de cerca
de três anos e meio, isto é, de mil duzentos e noventa dias.
O quinto sinal é constituído por fenómenos extraordinários que aparecem no firmamento do céu.
“O sol escurecer-se-á, e a lua
perderá a sua luz, as estrelas cairão do céu e as potências do céu serão
abaladas” (cf. Mt 24,29).
O milagre do céu ocorrido em Fátima,
durante a minha última aparição, pretende indicar-vos que já entrastes nos
tempos em que se hão-de cumprir estes acontecimentos que vos preparam para o
retorno de Jesus na glória.
“Então ver-se-á no céu o sinal do
Filho do Homem. Todos os povos da terra chorarão e os homens verão o Filho do
Homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e glória” (cf. Mt 24,30).
Meus predilectos e filhos
consagrados ao meu Coração Imaculado, quis esclarecer-vos sobre estes sinais
que Jesus vos indicou no Evangelho, para vos preparar para o fim dos
tempos, porque eles estão a realizar-se nos vossos dias.
O ano que se encerra e aquele que se
abre fazem parte do tempo da grande tribulação durante a qual se difunde a
apostasía, se multiplicam as guerras, sucedem em muitos lugares catástrofes
naturais, se intensificam as perseguições, o anúncio do Evangelho é levado a
todos os povos, fenómenos extraordinários acontecem no céu e se aproxima cada
vez mais o momento da plena manifestação do Anticristo.
Convido-os então a permanecerdes
fortes na fé, firmes na esperança e ardentes na caridade.
Deixai-vos levar por Mim e
recolhei-vos todos no refúgio seguro do meu Coração Imaculado, que Eu vos
prepararei precisamente para estes últimos tempos.
Lede comigo os sinais do vosso tempo
e vivei na paz do coração e na confiança. Eu estou sempre convosco, para vos
dizer que a realização destes sinais vos indica com certeza que está próximo o
fim dos tempos, com o retorno de Jesus na glória.
“Aprendei esta parábola tirada da
figueira: quando os seus ramos estão tenros e despontam as primeiras folhas,
compreendeis que está próximo o Verão. Do mesmo modo, quando virdes acontecer
estas coisas, sabei que a vossa libertação está próxima” (cf. Mt 24, 32-33).
Comentário do P. Duarte Sousa
Lara a esta
mensagem de Nossa Senhora aos
Sacerdotes, seus filhos predilectos:
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Por que o celibato incomoda tanta gente?
Uma curiosidade: por que tanta gente olha para o celibato pelo viés negativo da renúncia e tão poucas olham pelo viés da alegria que é escolher um caminho entre tantos outros?
O celibato em palavras muito simples é a condição daquela pessoa que opta por não fazer uso das suas faculdades sexuais. Na Igreja, essa disciplina foi adotada paulatinamente, tendo sua primeira aparição oficial já no século VI, no Concílio de Elvira. No Concílio de Trento, no século XVI, o celibato foi adotado para toda a Igreja ocidental e incorporado ao direito canônico como disciplina para todo o clero.
Esse é o resumo de uma história que poderia parecer simples. Afinal, quando alguém entra no seminário para ser padre, sabe muito bem o que abraça e abraça livremente. No entanto, ao que me parece, essa história é cheia de argumentos apaixonados, seja daqueles que são contra ou daqueles que são a favor. E é justamente aí que surge algo estranho. As opiniões, quase em sua totalidade, são de pessoas a quem o celibato em nada afeta. Os maiores interessados: bispos, padres, frades e seminaristas, estão felizes com a sua escolha de vida.
Por que estão felizes? Simplesmente porque estão cumprindo cegamente uma norma que a Igreja inventou para supostamente preservar sua riqueza dos possíveis herdeiros dos padres? Pelo contrário. A Igreja possui argumentos racionais e extremamente evangélicos para justificar tal disciplina eclesiástica. O papa Paulo VI vai dar pelo menos três argumentos: o primeiro deles é cristológico. Dado que o padre é imitador de Cristo, deve configurar-se ao máximo ao Divino Mestre. Como Cristo foi celibatário, assim também o padre deve sê-lo. Simples assim; O segundo é eclesiológico: o padre opta pelo celibato para dedicar-se mais inteiramente à salvação das almas. Por fim, o papa nos apresenta o argumento escatológico. O celibato seria um sinal da condição dos filhos de Deus na glória. Resumindo, imitar a Cristo é o máximo de felicidade a que o homem pode aspirar. Nesse sentido, os padres estão muito felizes, obrigado.
Chega a ser irritante ouvir as pessoas comentarem sobre o assunto. Algumas sugerem que o padre opta pelo celibato por não “gostar de mulher”, outras olham para o padre como um coitado, que priva-se do matrimônio como se esse fosse o único caminho de felicidade. Uma curiosidade: por que tanta gente olha para o celibato pelo viés negativo da renúncia e tão poucas olham pelo viés da alegria que é escolher um caminho entre tantos outros?
No fundo, acredito que a resposta esteja na concepção errada que as pessoas têm de amor. Enquanto amor for um meio para satisfação pessoal, poucos entenderão o celibato e, consequentemente, o sacerdócio. Celibato é sacrifício, é doação, entrega, renúncia. Aliás, como é qualquer outra vocação, inclusive o matrimônio. Quem é capaz de se sacrificar diariamente pelo bem do outro no matrimônio entende que o padre faz o mesmo por Deus no sacerdócio. Por outro lado, quem vê o amor de forma deturpada, naturalmente não entenderá o celibato. Afinal, se não há “ninguém” para satisfazer as necessidades do pobre padre, como ele será feliz? Realmente, para quem vê o amor desse jeito não faz o menor sentido.
Diante disso tudo, a pergunta ainda carece de ser respondida: por que o celibato incomoda tanta gente? Primeiramente porque hoje em dia vivemos uma cultura de comentaristas vazios. Todo mundo acha que tem propriedade para fazer comentários sobre qualquer tipo de assunto, desde futebol a política. Depois, está o problema daqueles que não contentes em não gostar do catolicismo, fazer o “favor” de desrespeitá-lo. Reparem bem que não se ouvem comentários sobre a disciplina do exército brasileiro ou sobre a Charia (lei) muçulmana. Quanto aos padres, por outro lado, há pessoas que ao que parece se alegram em crucificá-los nos nossos dias. Mas, pensando bem, alegrai-vos, padres, até nisso vocês estão seguindo os passos daquele que vos inspirou em primeiro lugar!
Vinícius Farias da Silva. Seminarista da Arquidiocese de Brasília, atualmente cursa o segundo ano de teologia em vistas do sacerdócio.
FONTE: https://pt.zenit.org
domingo, 20 de março de 2016
FOI POR VOCÊ!
Encontrei-me com Jesus num jardim
Nunca vi nada tão lindo assim
Minhas dores entreguei em suas mãos!
E Jesus foi falando pra mim
Das feridas que eu recebi não saíram sangue nem dor
Foi por isso que o mal eu venci
Porque delas só saia amor
Foi sempre o meu amor
Foi por você que eu me deixei ser tão chagado e ferido
Por isso sinta-se amado e querido
Pois é o meu amor que cura sua dor
Foi por você que na cruz meu sangue foi derramado
Por isso sinta-se querido e amado
Pois é o meu amor que cura sua dor
Que cura sua dor
Então Jesus pediu-me assim
Que as mágoas que estivessem em mim
Que delas não saíssem mais dor
E de hoje em diante só saísse amor
Que seja sempre assim
Foi por você que eu me deixei ser tão chagado e ferido
Por isso sinta-se amado e querido
Pois é o meu amor que cura sua dor
Foi por você que na cruz meu sangue foi derramado
Por isso sinta-se querido e amado
Pois é o meu amor que cura sua dor
Que cura sua dor
quarta-feira, 2 de março de 2016
O CÉU EXISTE!
Qualquer
reflexão sobre o Céu é apenas uma pálida ideia. A mente humana
não é capaz de compreender, de todo, o que existe a espera dos que
Amam a Deus.
O
que é o Céu:
§1721
“Deus nos colocou no mundo para conhecê-lo, servi-lo e amá-lo e,
assim, chegar ao paraíso. A bem-aventurança nos faz participar da
natureza divina (l Pd 1,4) e da vida eterna. Com ela, o homem entra
na glória de Cristo e no gozo da vida trinitária.
§1027
Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os
que estão em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação. A
Escritura fala-nos dele em imagens: vida, luz, paz, festim de
casamento, vinho do Reino, casa do Pai, Jerusalém celeste,
Paraíso...” (Catecismo da Igreja Católica)
No
Livro Imitação de Cristo há a seguinte reflexão sobre o Céu:
“Ó
bem-aventurada mansão da cidade celestial! Ó dia claríssimo
da eternidade, que nenhuma noite escurece, mas que sempre
brilha com os raios da soberana verdade! Dia sempre alegre,
sempre seguro, cuja felicidade não terá mudança. Oh! quem
me dera ver amanhecer este dia e passarem já as sombras das
coisas perecedoras! Este ditoso dia já luz para os santos com seu
eterno resplendor, porém, para nós, viajantes no deserto deste
mundo, só de longe vislumbra e, como entre sombras, nos aparece...
Quando gozarei da verdadeira liberdade sem impedimento
nem embaraço de corpo e de espírito? Quando possuirei essa paz
sólida, essa paz imperturbável e segura, essa paz interior e
exterior, paz de todo permanente e invariável? Ó bom Jesus,
quando me será dado vê-lo?Quando contemplarei a glória de
vosso reino? Quando me sereis tudo em todas as coisas? Quando
estarei convosco no reino que preparastes desde toda eternidade
para os que Vos amam? (Mt 25,34) Ai! Pobre e desterrado me vejo em
terra inimiga, onde há guerra contínua e grandes infortúnios”.
(Imitação de Cristo – c.
XLVIII – Livro III)
A
grande Santa Faustina teve visões do Paraíso, vejamos o que ela
escreveu em seu diário:
Hoje
estive no Céu, em espírito, e vi as belezas inconcebíveis e a
felicidade que nos espera depois da morte. Vi como todas as criaturas
prestam incessantemente honra e glória a DEUS. Vi como é grande a
felicidade em DEUS, que se derrama sobre todas as criaturas,
tornando-as felizes, e então, toda honra e glória procedente da
felicidade volta à sua fonte e penetram na profundeza de DEUS,
contemplando a Sua Vida interior: o PAI, o FILHO e o ESPÍRITO
SANTO, a quem jamais poderemos compreender ou sondar. Essa fonte de
felicidade é imutável em sua essência, mas está sempre nova,
jorrando para a felicidade de todas as criaturas. Compreendo agora o
dizer de São Paulo: “Nem o
olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração do
homem o que DEUS preparou para aqueles que O amam”.(1 Cor 2, 9)
(Diário parágrafo 777
– página 228)
O SENHOR
me deu a conhecer uma única coisa que, a Seus olhos, tem valor
infinito, que é o amor a DEUS. Amor, amor e sempre amor, nada pode
ser comparado com um só ato de puro amor a DEUS. Ó, que
inconcebíveis favores DEUS concede à alma que O ama sinceramente.
Ó, feliz a alma que desfruta já aqui na Terra de Seus especiais
favores, essas almas são as almas pequenas e humildes. (Diário
parágrafo 778)
Essa
grande Majestade Divina, que conheci mais profundamente e que os
Espíritos Celestes glorificam de acordo com o grau de graça e a
hierarquia em que se dividem, não causou a minha alma nem terror nem
medo, ao contemplar essa potência e admirável grandeza de DEUS,
não, não, absolutamente não. A minha alma ficou repleta de paz e
amor e, quanto mais conheço a grandeza de DEUS, tanto mais me alegro
por ELE ser assim. E me alegro imensamente com Sua grandeza, e me
alegro por eu ser tão pequenina, por que pelo fato de ser pequena
ELE me toma nos Seus braços e me conserva perto do Seu CORAÇÃO.
(Diário parágrafo 779)
Ó meu
DEUS, quanta pena tenho das pessoas que não crêem na vida eterna!
Como rezo por elas para que também sejam envolvidas pelo raio da
misericórdia e mereçam o abraço paterno do CRIADOR. (Diário
parágrafo 780 – página 228)
Portanto
o Céu é real! Como fazer para ir para o Céu? Um homem fez essa
pergunta a Jesus:
“Mestre,
que devo fazer de bom para ter a vida eterna? Disse-lhe Jesus:
Por
que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é
bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos.
Quais?,
perguntou ele. Jesus respondeu: Não matarás, não cometerás
adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu
pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo. (Mateus
19, 16-19)
Termino
essa reflexão sobre o Paraíso com um maravilhoso Coro, O Coro dos
Anjos, da ópera Menfistófeles de Arrigo Boito:
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
No fim haverá um julgamento?
Sim,
seremos julgados, porém a Igreja nos ensina que há dois
julgamentos:
O
Juízo particular – Aquele que acontece logo após a morte.
“Hoje estarás comigo no paraíso” (Luc 23,43).
Imediatamente depois que uma pessoa morre, é julgada e recebe sua
retribuição, indo para a felicidade completa no Céu, para a purificação no purgatório ou
para sua própria condenação, no inferno.
E
O
Juízo Final – Que acontecerá no fim dos tempos. “Donde
há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;
e o Seu reino não terá fim. (Credo Niceno-Constantinopolitano)
e o Seu reino não terá fim. (Credo Niceno-Constantinopolitano)
Nos
dois casos quem nos julga é Jesus Cristo, Juiz dos vivos e dos
mortos.
Como
nos julgará? Jesus mesmo nos explica:
"Quando
o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele,
sentar-se-á no seu trono glorioso.
Todas
as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros,
como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
Colocará
as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então
o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai,
tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do
mundo,
porque
tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era
peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me
visitastes; estava na prisão e viestes a mim.
Perguntar-lhe-ão
os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de
comer, com sede e te demos de beber?
Quando
foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
Quando
foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?
Responderá
o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto
a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o
fizestes.
Voltar--á
em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de
mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demónio e aos
seus anjos.
Porque
tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de
beber;
era
peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na
prisão e não me visitastes.
Também
estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome,
com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?
E
ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que
deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o
deixastes de fazer.
E
estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna."
(Mateus
25, 31-46)
Portanto
seremos julgados, porém seremos julgado pelo Amor e sobre o quanto
amamos.
Esse
justo Juiz, também é o Amor Supremo, o Senhor da Misericórdia!
Ele
disse a Santa Faustina:
"Que
nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus
pecados sejam como o escarlate”
(Diário
de Santa Faustina, 699).
“Ainda
que a alma esteja em decomposição como um cadáver e ainda que
humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já
esteja perdido, Deus não vê as coisas dessa maneira. O milagre da
misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida
plena” (Diário, 1448).
“Hoje
estou enviando-te a toda a humanidade com a Minha misericórdia. Não
quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo curá-la
estreitando-a ao Meu misericordioso Coração
(...) Antes do dia da justiça estou enviando o dia da misericórdia”
(Diário, 1588).
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Como é possível que Jesus tenha sido concebido sem um pai biológico?
O Menino Jesus teve um pai! Um pai maravilhoso, um homem justo e santo, escolhido para essa altíssima missão de ser o protector e provedor do Menino Deus e de Maria, sua Mãe Santíssima.
Porém, como sabemos, era o seu pai adoptivo, porque Ele foi concebido sem um pai biológico. Como isso é possível? Alguém poderá se perguntar... Como está escrito "para Deus nada é impossível" disse o anjo a Maria, quando ela lhe fez essa mesma pergunta "como isso se dará se não conheço varão?..."
Agora imagine por um minuto que você é Deus. Deus criou tudo, o Universo, os planetas, as criaturas e por fim o homem, "à sua imagem e semelhança". Isso quer dizer que, se você fosse Deus, teria em suas mãos todos os "ingredientes" para fazer um ser humano...
Ora, se você tem os ingredientes e sabe fazer um bolo, por exemplo, pode fazê-lo. Também poderá, se quiser, fazer um bolo sem farinha, ou sem ovos...
Então Deus formou o seu Divino Filho, no seio da Virgem Maria, sem um espermatozóide. Se você, é capaz de fazer um bolo sem farinha (a princípio um dos ingrediente fundamentais), quanto mais foi Deus capaz de formar Jesus sem a participação de um homem, porque Ele é Deus e é capaz de tudo!
Deus poderia também ter mandado Jesus já grandinho, adulto e perfeito, para cumprir com sua grande missão, Salvar o ser humano. Mas não quis assim, Deus quis mandá-lo pequenino e frágil, para ensinar-nos a humildade, e quis que Ele vivesse uma vida como nós, para nos ensinar que é possível viver uma vida santa!
Fonte: http://omeninodeus.blogspot.pt/
Fonte: http://omeninodeus.blogspot.pt/
sábado, 20 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
O Amor de Jesus por nós
De muitas e diversas maneiras Deus quis mostrar o amor que nos tinha. Mas, quis fazê-lo muito particularmente pelo sofrimento a que sujeitou seu divino Filho Jesus.
Jesus nasceu para sofrer. Tremia de frio e chorava no berço, e já oferecia por nós o valor daquelas lágrimas.
Jesus foi obrigado a fugir para o desterro, a fim de se livrar da vingança de Herodes, e oferecia ao Pai, por nós, o mérito das privações e necessidades que passava.
Trazia sempre, diante dos olhos, os tormentos da agonia, da flagelação, da coroação de espinhos, da morte na cruz.
Atribulava, ainda mais, a vida de Jesus o ver diante de si, os pecados que os homens cometeriam no decorrer dos tempos.
Que a meditação dos martírios de Cristo Redentor nos dêem paciência e resignação para levarmos as nossas tribulações com os olhos em Jesus.
S. Dióscoro, martirizado em Alexandria, exclamava: “Sou cristão, sigo a Jesus Cristo e caminho para o céu.” Que esta admirável afirmação de fé constitua o programa da nossa vida!
Retirado da Novena do Natal (P. Afonso Vieira Gomes)
Fonte; http://omeninodeus.blogspot.pt/
Retirado da Novena do Natal (P. Afonso Vieira Gomes)
Fonte; http://omeninodeus.blogspot.pt/
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Meditação - Dia de Natal
DIA DE NATAL
O mundo comemora hoje um grande acontecimento, tão grande que, por ele, se conta a era cristã.
Toda a liturgia da Festa de Natal é impregnada da “grande alegria que o anjo comunicou aos Pastores e que a nossa alma sente ao viver o Nascimento de Jesus”. Apesar de ser caracterizada pelo recolhimento, ela põe em alvoroço todos os corações. Ninguém pode esquecer que Jesus fez raiar uma nova aurora no mundo.
Estamos a viver a ternura deste mistério em que se manifestaram a bondade e o amor do nosso Salvador.
Jesus vive na consciência dos povos, na fé ardente dos que O adoram, no fervor dos que O amam e na fidelidade dos que O seguem.
“Glória a Deus e paz aos homens”. Glória a Deus que pela Incarnação provou o infinito amor que nos tinha. Paz aos homens: paz de cada homem com Deus, com seus semelhantes e com sua própria consciência.
Associemo-nos ao júbilo com que Nossa Senhora e o Santo Patriarca São José adoraram naquela noite o Divino Infante e supliquemos-lhe que reine sempre no nosso coração, na nossa família e no mundo inteiro.
Retirado da Novena do Natal (P. Afonso Vieira Gomes)
FONTE; omeninodeus.blogspot.pt/
terça-feira, 14 de maio de 2013
O Sublime Dom da Vida
A vida
pertence a Deus, Ele é o criador de tudo, somente Ele a dá e somente Ele a pode
tirar... mas o que isso realmente significa?
A vida
está muito além da compreensão humana, apesar de toda a evolução da ciência. O
ser humano é dotado de uma maravilhosa inteligência, dom de Deus. Ele é capaz
de criar, inventar, produzir, reproduzir, mas não é capaz de dar a vida.
A mulher
grávida se maravilha e medita sobre o mistério que ocorre dentro dela. Um novo
ser se forma a cada dia, progressivamente ate que vem a este mundo, mas a mãe é
passiva no processo. Como esse novo ser humano é formado? Que poder é esse? A ciência
descreve, observa, mas também é passiva.
Por que
no fim da vida o corpo humano naturalmente desgastado por ação do tempo, vai
perdendo as forças, as faculdades e morre? Alguém por ventura pode prever o dia
e a hora de sua morte?
Por que,
às vezes, uma pessoa jovem, inexplicavelmente, tem um ataque fulminante e
também morre? E as pessoas comentam: “tão jovem... tinha a vida inteira pela
frente”. Como podemos saber se temos mesmo a vida inteira pela frente?
“A morte,
fim de quem vive”, o “único mal irremediável”, a herança do pecado.
O homem
moderno na sua rebeldia e afastamento do seu Criador gosta de brincar de ser
Deus, inspirado pelo inimigo. A criatura quer decidir quando alguém deve viver
ou morrer. Essa decisão não cabe a ela, e um dia será julgada severamente pelos
seus atos.
Por isso
a vida é um dom sublime de Deus, somente Ele é o Senhor da Vida.
“Não
matarás!” (Ex 20,13)
"Fostes
vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha
mãe. Seja bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas
obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma." (Salmo
138,13-14)
(por Taiana Froes)
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Feminismo, o maior inimigo das mulheres
Brilhante video do Padre Paulo Ricardo sobre a verdadeira natureza feminina:
quinta-feira, 5 de abril de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Consolemos a nossa Mãe!

“Ó vós que passais, junto a mim pelo caminho
Olhai e vede, se há dor igual à minha.
Fundem-se em lágrimas, os meus olhos
Sem que ninguém me console.
Olhai e vede, Se há dor igual à minha dor.
Ó vós que passais, junto a mim pelo caminho
Olhai e vede, se há angústia igual à minha.
Os meus soluços são ouvidos
Sem que ninguém me console.
Olhai e vede, Se há angústia igual à minha.”
(Do Nazareno — frei Hermano da Câmara)
É a voz de Maria Santíssima que nos diz em sua dor: “Sem que ninguem me console” e até hoje ela repete essas palavras. Porque não há quem a console, não há mais quem ofereça orações e sacrifícios em reparação dos pecados, ou pelos pecadores, ou ainda para consolar e reparar o Seu Coração Imaculado. Contemplemos a dor de nossa Mãe Puríssima. Uma terrível dor de mãe, a dor de perder o seu filho único, mas não somente, ela também chora a dor de perder os seus filhos adotivos, os homens. Ouçamos o lamento, que deveria nos comover, de Nossa Senhora de Fátima:
"Muitas almas vão para o Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas.
“Sem que niguem me console”... Consolemos a nossa Mãe! Façamos o que ela nos pede! Não nos esqueçamos do que ela nos pediu: oração e sacrifício! Ofereçamos actos de reparação também pelo Sacratíssmo Coração de Jesus:
“O Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo,
horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos.” Frase que disse o anjo de Portugal aos pastorinhos.
Reparemos os nossos pecados, consolemos o nosso Deus e a nossa Mãe!
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