Credo in Unam, Sanctam, Cathólicam et Apostólicam Ecclésiam

"Na presença dos Anjos ei de cantar-Vos e adorar-Vos no vosso santuário."
(Salmo 137, 1)
Mostrar mensagens com a etiqueta Defesa da fé. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Defesa da fé. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Como é possível que Jesus tenha sido concebido sem um pai biológico?


O Menino Jesus teve um pai! Um pai maravilhoso, um homem justo e santo, escolhido para essa altíssima missão de ser o protector e provedor do Menino Deus e de Maria, sua Mãe Santíssima.

Porém, como sabemos, era o seu pai adoptivo, porque Ele foi concebido sem um pai biológico. Como isso é possível? Alguém poderá se perguntar... Como está escrito "para Deus nada é impossível" disse o anjo a Maria, quando ela lhe fez essa mesma pergunta "como isso se dará se não conheço varão?..."

Agora imagine por um minuto que você é Deus. Deus criou tudo, o Universo, os planetas, as criaturas e por fim o homem, "à sua imagem e semelhança". Isso quer dizer que, se você fosse Deus, teria em suas mãos todos os "ingredientes" para fazer um ser humano...



Ora, se você tem os ingredientes e sabe fazer um bolo, por exemplo, pode fazê-lo. Também poderá, se quiser, fazer um bolo sem farinha, ou sem ovos... 

Então Deus formou o seu Divino Filho, no seio da Virgem Maria, sem um espermatozóide. Se você, é capaz de fazer um bolo sem farinha (a princípio um dos ingrediente fundamentais), quanto mais foi Deus capaz de formar Jesus sem a participação de um homem, porque Ele é Deus e é capaz de tudo!

Deus poderia também ter mandado Jesus já grandinho, adulto e perfeito, para cumprir com sua grande missão, Salvar o ser humano. Mas não quis assim, Deus quis mandá-lo pequenino e frágil, para ensinar-nos a humildade, e quis que Ele vivesse uma vida como nós, para nos ensinar que é possível viver uma vida santa!

Fonte: http://omeninodeus.blogspot.pt/

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Na Igreja primitiva já havia imagens

O uso das imagens no cristianismo primitivo

Após a morte de Jesus Cristo, a pregação do cristianismo, recaiu sobre os ombros dos apóstolos, logo, quando finalmente se expandiu por diversas áreas principalmente por Roma e pelos territórios dominados por ela. Com o passar do tempo, a ação dos apóstolos se mostrou mais eficaz, então o cristianismo se tornou para os dirigentes romanos, uma afronta aos valores e interesses do império. A crença monoteísta era contrária ao panteão de divindades romanas, entre as quais se destacava o próprio culto ao imperador de Roma. Ao mesmo tempo, o conceito de liberdade fazia com que vários escravos não se submetessem à imposição governamental que legitimava a posição subalterna dos mesmos.

 Dessa forma, os cristãos passaram a ser perseguidos das mais variadas formas. Eram torturados publicamente, lançados ao furor de animais violentos, empalados, crucificados e, até mesmo, queimados vivos. Para redimir e orar pelos seus mártires, os cristãos passaram a enterrá-lo nas chamadas catacumbas. Estas funcionavam como túmulos subterrâneos onde os cristãos poderiam fugir dos soldados romanos, entoarem cantos e pintar imagens que manifestavam sua fé. As primeiras catacumbas encontradas são datadas do século II d.C
 A pintura elaborada no interior das catacumbas era rodeada de uma simbologia que indicava a forte discrição do culto cristão naquele momento. O que mostra que desde o cristianismo primitivo as imagens eram utilizadas pra expressão de fé e devoção. As imagens mais freqüentes eram o crucifixo, que lembrava o sacrifício de Jesus. A âncora que significava o ideal de salvação. O peixe era bastante comum, pois peixe em grego é ICTUS que é eram as mesmas iniciais de: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” e diversas passagens bíblicas.  
 As catacumbas e os pais da Igreja
Entre o final do quarto e do início do século quinto, os Padres da Igreja descreveu as catacumbas. São Jerônimo foi o primeiro a contar como ele quando ainda era estudante ia aos domingos visitar os túmulos dos apóstolos e dos mártires, juntamente com seus companheiros de estudo: “Gostaríamos de entrar as galerias escavadas das entranhas da terra... luzes raras vindas de cima da terra atenuam a escuridão um pouco... Nós avançamos lentamente, um passo de cada vez, completamente envoltos em trevas”. O poeta ibérico, Prudêncio, também lembra que, nos primeiros anos do século quinto, que muitos peregrinos para Roma e até mesmo de regiões vizinhas para venerar o túmulo do mártir Hipólito que foi enterrado nas catacumbas da Via Tiburtina.
 Abaixo fizemos uma seleção de imagens das catacumbas que nos ajudam entender como desde os apóstolos as imagens eram utilizadas:
Fotos da Catacumba de Priscila em Roma.
Imagem que retrata a história dos 3 jovens na fornalha cantada pelo livro de Daniel, nas paredes da Catacumba de Priscila em Roma
Retratação de Jonas sendo vomitado pela baleia – Catacumba de São Marcelino e Pedro em Roma.
Noé na Arca - Catacumba de São Marcelino e Pedro em Roma.
Inscrições funerárias com símbolos – Catacumba de São Sebastião em Roma
Maria e o Profeta – Catacumba de Priscila em Roma (Século III)
Essa é a imagem mais antiga preservada de Maria, que é retratada em uma pintura no cemitério de Priscila na Via Salaria. O afresco, é datado da primeira metade do século III, mostra a Virgem com o Menino de joelhos na frente de um profeta (talvez Balaão ou Isaías), que aponta para uma estrela para se referir a previsão messiânica. Nas catacumbas outros episódios com Nossa Senhora também são representados, como a Adoração dos Magos e cenas do presépio de Natal, acredita-se que antes do Concílio de Éfeso, todas essas representações tiveram um significado cristológico.
O bom pastor -Catacumba de Priscila em Roma (Século III)
 Inscrições devocionais – Catacumba de São Sebastião em Roma 
 
Peixe Eucarístico (Representação de Jesus) – Crípita de São Gaio e Eusébio

GALERIA DA CATACUMBA DE SÃO CALISTO

 
Lóculos (nichos de inumação) - Catacumba de São Calisto.
Chi-Rho e o símbolo do peixe - Catacumba de São Calisto 

Cristo como bom pastor - Catacumba de São Calisto
Cristo como bom pastor – Catacumba de Domitila.
Afresco do Pão e Peixe Eucarísticos - Catacumba de São Calisto
Afresco com Cristo de barba - Catacumba de Comodila.
Epitáfio na Catacumba de São Sebastião
Pyxis Retratando mulheres no sepulcro de Cristo (Século IV)
Narrativa cenas como essa, feita visível as palavras dos Evangelhos.De um lado da Pyxis, em uma cena baseada no Evangelho de Lucas (24, 1-10), três mulheres, a Virgem Maria, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, ficarem com as mãos levantadas no orant (oração) pose. Do outro lado da caixa, duas das Maria’s balançar turíbulos medida que se aproximam um espaço abobadado onde as cortinas amarradas para trás revelam um altar iluminado por uma lâmpada suspensa.A iconografia da área do altar é familiar a partir do quinto século Pola Marfim (Museo Archeologico, Veneza), uma representação da área do antigo santuário de São Pedro em Roma.

Sobre o altar é o livro do Evangelho.No início da igreja, o altar passou a ser entendido como o símbolo da tumba de Cristo, essa fusão é parcialmente baseado no fato de que os elementos da Eucaristia foram colocadas no altar durante a liturgia, e especialmente preservadas porções depositada no altar para uso em emergências.recipientes do Marfim, como neste exemplo finamente esculpida trabalhou a partir de uma seção transversal de presa de um elefante, pode ter sido usado para transportar o pão da Eucaristia com os demais doentes ou idosos para participar do serviço.
 Jesus, Pedro e Paulo (Século IV)
 
Catacumba dos Santos Marcelino e Pedro na Via Labicana . Cristo
entre Pedro e Paulo. Para os lados são os mártires Gorgonius,
Pedro Marcelino , Tiburtius. Este cemitério está no terceiro marco na Via Labicana, perto de uma vila imperial pertencente a Constantino.
 
Rosto de Cristo da Foto anterior mais de Perto.
O leitor que desejar saber também sobre o uso das imagens na bíblia é convidado a ler a matéria "Deus proibiu a fabricação de imagens?" e também "As pinturas mais antigas dos apóstolos de Jesus".  
BIBLIOGRAFIA

The Christian Catabombs of Rome. The Catacomb of St. Callixtus. Disponível em: <http://www.catacombe.roma.it/en/catacombe.php>. Acesso em: 20/10/2012.
FONTE;
RODRIGUES, Rafael. Apologistas Católicos: O uso das imagens no cristianismo primitivo. Apologistas Católicos. Disponível em: <http://apologistascatolicos.com/index.php/apologetica/imagens/541-o-uso-das-imagens-no-cristianismo-primitivo>

DIFERENÇA ENTRE A BIBLIA CATOLICA E A PROTESTANTE

Demoraram alguns séculos para que a Igreja Católica chegasse a forma final da Bíblia com os 73 livros



Concílios, ao longo da história, a Igreja, assistida pelo Espírito Santo (cf. Jo 16,12-13) estudou e definiu o Índice (cânon) da Bíblia; uma vez que nenhum de seus livros traz o seu Índice. Foi a Igreja Católica quem berçou a Bíblia. Garante-nos o Catecismo da Igreja e o Concílio Vaticano II que: “Foi a Tradição apostólica que fez a Igreja discernir que escritos deviam ser enumerados na lista dos Livros Sagrados” (Dei Verbum 8; CIC,120). Portanto, sem a Tradição da Igreja não teríamos a Bíblia. Santo Agostinho dizia: “Eu não acreditaria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica” (CIC,119).
A diferença entre a Bíblia católica e a protestante
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Por que a Bíblia católica é diferente da protestante?

Esta tem apenas 66 livros porque Lutero e principalmente os seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14. A razão disso vem de longe. No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque nesta época começavam a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos apóstolos, que os judeus não aceitaram. Nesse Sínodo, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte:
1 – Deveria ter sido escrito na Terra Santa;
2 – Escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego;
3 – Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.);
4 – Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.
Esses critérios eram puramente nacionalistas, mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia em 537aC. Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados anteriormente. Mas a Igreja católica, desde os apóstolos, usou a Bíblia completa. Em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus, vivendo em terra estrangeira e falando o grego. O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 sábios judeus, rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu, assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja Católica sempre seguiu.
Essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia, por critérios nacionalistas, rejeitaram. Havia, dessa forma, no início do Cristianismo, duas Bíblias judaicas: a da Palestina (restrita) e a Alexandrina (completa – Versão dos LXX). Os Apóstolos e Evangelistas optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando inspirados (canônicos) os livros rejeitados em Jâmnia.
Ao escreverem o Novo Testamento, utilizaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta era diferente do texto hebraico. O texto grego “dos Setenta” tornou-se comum entre os cristãos; e portanto, o cânon completo, incluindo os sete livros e os fragmentos de Ester e Daniel, passaram para o uso dos cristãos. Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos apóstolos.
Verificamos também que nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo: Rom 1,12-32 se refere a Sb 13,1-9; Rom 13,1 a Sb 6,3; Mt 27,43 a Sb 2, 13.18; Tg 1,19 a Eclo 5,11; Mt 11,29s a Eclo 51,23-30; Hb 11,34 a 2 Mac 6,18; 7,42; Ap 8,2 a Tb 12,15. Nos séculos II a IV, houve dúvidas na Igreja sobre os sete livros por causa da dificuldade do diálogo com os judeus. Mas a Igreja, ficou com a Bíblia completa da versão dos Setenta, incluindo os sete livros.
Após a Reforma Protestante, Lutero e seus seguidores rejeitaram os sete livros já citados. É importante saber também que muitos outros livros, que todos os cristãos têm como canônicos, não são citados nem mesmo implicitamente no Novo Testamento. Por exemplo: Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Rute. Outro fato importantíssimo é que nos mais antigos escritos dos papas da Igreja (patrística) os livros rejeitados pelos protestantes (deutero-canônicos) são citados como Sagrada Escritura.

Será que a Igreja se enganou?

Assim, São Clemente de Roma, o quarto papa da Igreja, no ano de 95 escreveu a Carta aos Coríntios, citando Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico; livros rejeitados pelos protestantes. Ora, será que o papa S. Clemente se enganou e com ele a Igreja? É claro que não. Da mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas, no ano 140, faz amplo uso de Eclesiástico e de Macabeus II; Santo Hipólito (†234), comenta o livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos rejeitados pelos protestantes e cita como Sagrada Escritura: Sabedoria, Baruc, Tobias, 1 e 2 Macabeus.
Fica assim, muito claro, que a Sagrada Tradição da Igreja e o Sagrado Magistério sempre confirmaram os livros deuterocanônicos como inspirados pelo Espírito Santo. Vários Concílios confirmaram isto: os Concílios regionais de Hipona (ano 393); Cartago II (397), Cartago IV (419), Trulos (692). Principalmente os Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870) confirmaram a escolha.
No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel. Lutero, quando estava preso em Wittenberg, ao traduzir a Bíblia do latim para o alemão, traduziu também os sete livros (deuterocanônicos) na sua edição de 1534, e as Sociedades Bíblicas protestantes, até o século XIX incluíam os sete livros nas edições da Bíblia.
Neste fato fundamental para a vida da Igreja (a Bíblia completa) vemos a importância da Tradição da Igreja, que nos legou a Bíblia como a temos hoje. Disse o último Concílio: “Pela Tradição torna-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos livros sagrados e as próprias Sagradas Escrituras são nelas cada vez mais profundamente compreendidas e se fazem sem cessar, atuantes.” (DV,8).
Se negarmos o valor indispensável da Igreja Católica e de sua Sagrada Tradição, negaremos a autenticidade da própria Bíblia. Note que os seguidores de Lutero não acrescentaram nenhum livro na Bíblia, o que mostra que aceitaram o discernimento da Igreja Católica desde o primeiro século ao definir o índice da Bíblia. É interessante notar que o papa São Dâmaso (366-384), no século IV, pediu a S.Jerônimo que fizesse uma revisão das muitas traduções latinas que havia da Bíblia, o que gerava certas confusões entre os cristãos.
São Jerônimo revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu do hebraico o Antigo Testamento, dando origem ao texto latino chamado de Vulgata, usado até hoje.

A "SOLA SCRIPTURA" E O ERRO DOS PROTESTANTES.

O termo “ Sola Scriptura” ou só a escritura é um dos pilares da reforma protestante. Que diz que todos os ensinamentos Cristãos e toda doutrina Cristã esta presente na Bíblia, com uma clareza que todos podem compreende-la, sem que seja necessário levar em consideração a tradição Cristã e os Concílios. A principio Lutero não quis negar outras autoridades de interpretação da Bíblia, mas sim subordinar toda autoridade a princípios Bíblicos, mas com o passar do tempo as novas interpretações da “Sola Scriptura” a colocam como sendo a única autoridade Cristã.

A “Sola Scriptura” é um dos principais erros das denominações Cristãs protestantes. A Bíblia não é a única fonte de autoridade com relação a Doutrina e a vivencia dos Cristãos. É necessário levar em consideração a autoridade do Episcopado e da Tradição Católica. Durante os primeiros séculos da era Cristã a Bíblia ainda não havia sido definida, apenas no século IV é que os Bispos Católicos irão definir o Cânon Bíblico. Levando em consideração a veracidade da “Sola Scriptura” como os Cristãos se guiavam até a organização da Bíblia? E ao analisarmos que as primeiras comunidades Cristãs surgiram antes do primeiro livro do novo testamento ser escrito ( a carta aos Tessalonicenses) podemos nos perguntar mais uma vez como esses Cristãos iriam se organizar se não levassem  em conta a tradição e a autoridade Apostólica?

No mundo dinâmico e de grandes transformações como o nosso, novas questões tendem a surgir a cada dia com novos problemas. Mais uma vez se nos prendermos ao princípio da “Sola Scriptura” iremos cometer diversos equívocos. A Bíblia pode até trazer subsídios para entendermos e problematizarmos a nossa nova realidade, mas não traz um complexo de ideias que nos mostre um todo. Devido a isso é necessário recorremos a Tradição e aos Concílios Católicos, onde a sucessão Apostólica e a autoridade da Igreja se pronunciará diante dos novos problemas. Podemos citar alguns exemplos de novas questões que apenas a Bíblia não nos dá uma compreensão geral como é o caso da: eutanásia, clonagem de embriões humanos, inseminação artificial, transfusão de sangue, etc. se considerarmos apenas a interpretação Bíblica será cometidos vários equívocos e se nos apoiarmos em decisões de pessoas que estão fora da comunhão Católica os erros também estarão presente.

A Igreja Católica considera a Bíblia como sendo a estrutura de toda doutrina Cristã, por ser a palavra de Deus revelada. Mas Deus continua a se revelar aos seus filhos e para que essa revelação fosse constante e que não surgissem falsos Profetas, Jesus deu a Pedro, o primeiro Papa, e a Igreja Católica a autoridade Diante das escrituras. A Tradição e a Apostolicidade são princípios dos quais os Cristãos devem se guiar, sempre sobre a autoridade Bíblica, mas nunca se perdendo no fundamentalismo que prega as denominações protestantes de hoje.

Fonte:

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Resposta a um leitor: Deus permitiria alguem queimando para sempre no inferno?


Gostaria de responder ao seguinte comentário de um leitor anónimo:

"Se não cai sequer uma folha de uma arvore sem a permissão de Deus, porque crianças são mortas, assassinadas, mal tratadas, se elas pela inocencia ja herdaram o reino dos ceus?SÓ entrara no reino, aquele que for livre de todo e qualquer pecado, o que não for, queimara para sempre no inferno. Deus permitiria alguem queimando para sempre, para toda a eternidade?????"


Caro anónimo, a resposta a sua pergunta se encontra nesse video do Padre Paulo Ricardo:





A Paz de Cristo!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Cristianismo X Ocultismo

Na Bíblia está escrito que a feitiçaria, magia, horósco, tarot, qualquer tipo de conversa com os mortos, qualquer tipo de tentativa de advinhar o futuro, todo tipo de superstições, ou seja, tudo aquilo a que chamamos ocultismo, tudo isso é abominável aos olhos de Deus, inclusive essas manifestações são consideradas uma forma de idolatria, de adorar outros deuses:

“Quando tiveres entrado na terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não te porás a imitar as práticas abomináveis da gente daquela terra. Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo. À magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos. Porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. Serás inteiramente do Senhor, teu Deus.
(Deuteronómio 18: 9-13)

Também está escrito que o nosso Deus nos ama com um amor ciumento (Tg 4,5), o que isso quer dizer? É o primeiro mandamento "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças" (Dt 6,5) E ainda “Temerás o Senhor, teu Deus, prestar-lhe-ás o teu culto e só jurarás pelo seu nome. Não seguireis outros deuses entre os das nações que vos cercam, porque o Senhor, teu Deus, que mora no meio de ti, é um Deus zeloso; sua cólera se inflamaria contra ti e te apagaria de sobre a terra. (Dt 6,13-15) Por isso um cristão não deve se envolver com o culto a outros deuses. Religiões como o budismo, xintoísmo, hinduísmo e actividades como meditações, yoga, entoar mantras, são inadequadas aos cristãos.

Um cristão também não deve se deixar envolver por seitas que promovem a prosperidade e a felicidade, estas são igualmente enganosas, primeiramente porque Deus não é nenhum banco e depois porque acreditam que pelo próprio poder da mente a pessoa atrai para si coisas boas, ora isso também é ocultismo.

Nossas crianças estão sendo cada vez mais bombardeadas por produtos, desenhos animados e bonecos de fadas, monstros, elfos, bruxos e por vezes até demónios mesmo. A família cristã deve estar muito atenta pois isso é uma forma de influenciar e até de doutrinar nossos filhos para o neopaganismo
(leia mais sobre o assunto em: http://temaspolemicosigreja.blogspot.pt/2010/06/sociedade-anti-crista.html).

Cuidado cristãos, o ocultismo não vem de Deus!

"Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; - não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, não haverá aurora para eles". (Isaías 8.19,20).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Porque um Cristão não deve ser Espírita



Está decretado que o homem morra uma só vez, e depois disto é o julgamento” (Hebreus 9,27)

Cristianismo X Espiritismo

Hoje em dia muitos cristãos se dizem espíritas e muitos espíritas se dizem cristãos, porém essas pessoas estão enganadas, porque o cristianismo nada tem a ver com o espiritismo. São duas doutrinas totalmente opostas. Nós devemos estudar a doutrina da religião em que acreditamos para não caímos nesse tipo de erro.

Nós cristão acreditamos que só se vive uma única vez, não voltaremos a ter outras vidas terrenas, nem tão pouco teremos a chance de nos redimirmos noutras vidas e acreditamos na vida eterna.

O espiritismo, ao contrário, prega que poderemos viver muitas vidas, ou seja, a reencarnação e que essa vida é apenas uma etapa.

Ressurreição X Reencarnação

Nós cristãos acreditamos firmemente na Ressurreição dos mortos, ou seja, como Jesus ressuscitou e vive para sempre, assim também, nós ressuscitaremos depois da morte, os justos viverão para sempre com Cristo ressuscitado.

Os espíritas centralizam sua doutrina na reencarnação, na qual o ser humano iria nascer e renascer várias vezes, em vários corpos diferentes (algumas doutrinas acreditam que até em corpos de animais) sem cessar para purificar-se. Nesse processo está a lei do progresso na qual a alma vai evoluindo sempre sem regresso e a lei de causa-e-efeito, ou “karma”, na qual a alma precisa se purificar de suas más acções, nesta vida ou nas seguintes.

No tempo de Jesus haviam duas doutrinas opostas, uma acreditava na ressurreição dos mortos (como nós cristãos) e a outra acreditava na reencarnação (como os espíritas). Por isso que algumas pessoas as vezes falaram sobre Jesus: “É Elias, ou algum dos profetas…” (Mateus 16, 13-14) elas acreditavam na reencarnação.

Na conversa que Jesus teve com Nicodemos Jesus fala em nascer de novo, porém Nicodemos não compreendeu como um homem adulto voltaria para o ventre materno, há pessoas que interpretam essa passagem ao pé da letra e acham que Jesus afinal estaria falando sobre a reencarnação, mas Jesus é bem claro: “quem não nascer do Espírito” quem não nascer de novo pelo Espírito, ou seja pelo Espirito Santo, o que quer dizer a verdadeira conversão. (João 3, 1-8)

Também temos a parábola do rico e do pobre Lazaro:

"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finissimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E no Hades ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quiserem passar daqui para vós não poderiam, nem tão pouco os de lá passar para cá". (Lucas 16,19-26)

Nessa parábola podemos perceber que quando uma pessoa morre ela irá para um lugar determinado, não fica aqui na terra vagando, e não sairá de lá, seja para o céu, para o inferno ou para o purgatório.

Podemos analisar também que quando Jesus se transfigurou apareceram conversando com ele Moisés e Elias (Marcos 9,4), ora eles estavam vivos (com corpo glorioso), não estavam reencarnados, estavam ressuscitados, é nisso que nós cristãos acreditamos, na ressurreição dos mortos.

Misericordia X “Karma”

Nós cristão acreditamos na imensa misericórdia de Deus, nós seremos salvos pela graça, nossos pecados serão perdoados pela Cruz redentora de Cristo.

Os espíritas crêem no “karma”, ou seja, que tudo que fizermos de mal deverá ser pago, ou nesta vida ou nas demais, progredindo pelos seus próprios esforços a cada existência.

Jesus, nosso Deus e Salvador X Auto-redenção

O mais grave quando alguém acredita na reencarnação é pensar que irá se salvar por méritos próprios. Isso é negar totalmente o sacrifício de Jesus na Cruz. Ele é o nosso salvador, nós fomos resgatados por Ele, pelo seu sacrifício na Cruz é que fomos salvos, e não por nós mesmos. O homem por si só nunca seria capaz de se salvar, foi preciso que Jesus morresse por todos, além disso Jesus é Deus, é o Filho de Deus, segunda pessoa da Santíssima Trindade, Deus de Deus, Luz da Luz… os espíritas também não acreditam nessa verdade, para eles Jesus é um “espirito iluminado”, ou seja, um modelo a ser seguido, mas não é Deus. Portanto, os espíritas negam a divindade de Jesus.

Por esse ponto de vista é inadmissível que alguém se considere cristão e espírita, porque a doutrina espírita nega o próprio Cristo. É completamente contraditório crer na reencarnação, negar a divindade de Cristo, ir ao Centro Espírita para receber um passe, falar com os mortos… e depois ir à Igreja para celebrar o Mistério da Páscoa de Jesus, a nossa Salvação.

O link abaixo é um video do padre Paulo Ricardo explicando maiores detalhes sobre o assunto:

http://www.youtube.com/watch?v=WtWIfXOIsVU

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

UNIVERSIDADE HARVARD DÁ RAZÃO AO PAPA NA LUTA CONTRA AIDS‏




Estudo realizado a partir do caso do Zimbábue

ROMA, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Um estudo realizado pela Universidade Harvard deu razão à posição de Bento XVI sobre a AIDS, afirmando que um comportamento sexual responsável e a fidelidade ao próprio cônjuge foram fatores que determinaram uma drástica diminuição da epidemia no Zimbábue.

Quem explica, em sua última pesquisa, é Daniel Halperin, do Departamento de Saúde Global da População da universidade norte-americana, que, desde 1998, estuda as dinâmicas sociais que causam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis nos países em vias de desenvolvimento.

Halperin usou dados estatísticos e análises sobre o estudo de campo, tais como entrevistas e focus group, o que lhe permitiu coletar depoimentos de pessoas que pertencem a grupos sociais mais desfavorecidos.

A tendência de dez anos é evidente: de 1997 a 2007, a taxa de infecção entre adultos diminuiu de 29% a 16%. Após sua pesquisa, Halperin não hesita em afirmar: a repentina e clara diminuição da incidência de AIDS se deve "à redução de comportamentos de risco, como sexo fora do casamento, com prostitutas e esporádico".

O estudo, publicado em PloSMedicine.org, foi financiado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, da qual Halperin foi conselheiro, e pelo Fundo das Nações Unidas para a População e Desenvolvimento.

"Com este estudo, Halperin promove uma reflexão séria e honesta sobre as políticas até agora adotadas pelas principais agências de combate à AIDS nos países em desenvolvimento", afirma o jornal L'Osservatore Romano, ao dar a notícia, em sua edição de 26 de fevereiro.

Segundo o estudo, fica claro que a drástica mudança no comportamento sexual da população do Zimbábue "recebeu o apoio de programas de prevenção na mídia e de projetos educativos patrocinados pelas igrejas".

Poucos anos atrás, Halperin se perguntava como é possível que as políticas de prevenção "mais significativas tenham sido feitas até agora baseando-se em evidências extremamente fracas", ou seja, na ineficácia dos preservativos.

Em suma, segundo o estudo de Halperin, é necessário "ensinar a evitar a promiscuidade e promover a fidelidade", apoiando iniciativas que visem a construir na sociedade afetada pela AIDS uma nova cultura.

Como disse Bento XVI, é necessário promover uma "humanização da sexualidade".

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Ateísmo X A Religião



“É em vão que o homem procura fugir de Deus. Isso é o mesmo que querer viver sob uma falsa identidade, na ilusão de ser realmente uma outra pessoa”.

Israel Zolli
Ex-rabino judeu convertido ao catolicismo


Um ateu convicto pouco se incomoda conosco, os teístas, como disse o famoso pensador ateu Paulo Flores d'Arcais em debate com o Papa Bento XVI, a época ainda cardeal, publicado no livro Deus existe?(Ed. Planeta): "Em um debate com estas características há uma grande assimetria, porque o crente está interessado em converter o não crente - está interessado no sentido mais elevado do termo, obviamente. Por outro lado, o ateu não está interessado em absoluto em convencer o crente da inexistência de Deus, não tem nenhum interesse em conseguir que alguém perca a fé."

Porém parece que as coisas mudaram os ateus agora estão empenhados no “combate as religiões” para então impor a sua própria ideia: o Materialismo/Ateísmo. Actualmente existe um ateísmo militante e agressivo que está em guerra contra as religiões. Mais especificamente, a guerra contra o cristianismo, é o movimento anti-cristão, também chamado de Cristianofobia.
(Leia mais em: http://temaspolemicosigreja.blogspot.com/2010/06/sociedade-anti-crista.html)

Esses ateus militantes fizeram campanha no mundo todo com slogans como: "A fé não dá respostas; ela só impede perguntas" ou “Deus não existe! Então pare de se preocupar e desfrute a vida!” Com o suposto objectivo de diminuir o preconceito contra ateus e agnósticos, porém o seu real objectivo era atacar a fé das pessoas.

Todo ateu é um pouco rancoroso mesmo, como disse o filósofo Luiz Felipe Pondé:

..."desculpe-me, ateísmo é coisa banal. Quando eu tinha oito anos era ateu. O ateísmo é óbvio (por isso comecei a desconfiar dele), diante do lamentável estado da vida: somos uma raça abandonada (Horkheimer). Ateísmo não choca mais ninguém (pelo menos quem já leu uns três livros sérios na vida), porque ateus já são vendidos às dúzias em liquidações."

"Poucos ateus não são descendentes de uma criança infeliz e revoltada...a prova disso é que ateus gostam de falar mal da igreja (nunca superaram aquela freira azeda), de Deus (esse malvado que não me fez mais forte), ou do pai judeu (que me obrigou a só namorar judias)... Ou acham que, se formos todos ateus, o mundo será melhor. Se você é assim e tem orgulho de ser ateu, você é um rancoroso."
(fonte:http://cristaocomprometido.blogspot.com/2010/12/noticia-na-folha-de-spauloempresas.html#more)

Por que será que a religião, uma convicção pessoal (como eles rotulam), incomoda tanta gente? Por que será que os religiosos incomodam tanto os ateus? Não será porque nós religiosos temos uma coisa que os ateus, com todo o seu racionalismo, não tem, que é esperança e razão de viver? Será que é porque nós religiosos encontramos um motivo para viver? Encontramos a fonte da felicidade eterna que está em Deus e eles não conseguem encontrar? Até procuram, mas não conseguem! Todo ser humano procura a felicidade, um sentido para a vida, digamos que está em nossa "programação". O ser humano somente será feliz quando reconhecer que faz parte de um plano maior, que sua vida tem todo o valor e sentido, e que depois de morrer não vai se tornar comida de vermes e sim viverá eternamente.

Todos os dias aparecem pesquisas que constatam que as pessoas que tem fé são mais felizes ou se curam mais rápido das doenças, ou ficam menos doentes, são mais optimistas na vida, entre muitas outras evidências. Pelo contrario, os ateus cometem mais suicídio, são mais infelizes e pessimistas. Vi uma estatística a pouco tempo em que constata-se que os "sem religião" estão numa proporção muito maior nas cadeias britânicas que os crentes.
(Ver em: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/21404-desproporcional-presenca-dos-%e2%80%9csem-religiao%e2%80%9d-nas-cadeias-inglesas)

Os ateus falam tão mal das religiões, porém qual foi a contribuição do ateísmo para a humanidade? Pelo contrario as religiões contribuíram e muito para o bem do ser humano.

Para reflexão:

"Ao ouvir as palavras eloqüentes de um pregador famoso, um ateu aproximou-se, arrogante, do religioso e observou-lhe:

- O sermão que o senhor acaba de proferir contém, a meu ver, argumentos que eu poderia rebater facilmente. Venho desafiá-lo, portanto, para uma discussão, em público, sobre os diversos pontos de doutrina e religião.

- Aceito o seu desafio - respondeu o pregador. - Imponho, porém, uma condição. Para assistir a essa discussão eu me comprometo a trazer cem pessoas de diferentes classes sociais que foram salvas do mau caminho (segundo poderão provar) e arrancadas do vício e do pecado pela fé cristã. O senhor será, também, obrigado a fazer-se acompanhar, não de cem, mas apenas de dez pessoas que pelos ensinamentos ateístas tenham sido afastados da vida pecaminosa e do crime.

O ateu não pode aceitar a condição imposta pelo adversário. Não lhe seria possível descobrir uma única pessoa que o ateísmo demolidor tivesse levado ao caminho do bem e da virtude.

Com efeito, a moral sem religião é incapaz de indicar ao homem o caminho do bem e da justiça; a moral sem Deus é moral falsa e ridícula. Tudo o que é perfeito e bom ditou-o a religião.

A religião é, também, um dever social. Para as sociedades como para os indivíduos, o cristianismo é a chave da felicidade, é a solução do problema da existência, é uma questão de vida ou de morte.

Para muitos, a religião não passa de atos culturais, igrejas, altares e velas; para outros, não excede o sentimentalismo de uma prece.

Ignoram, aqui, a existência da vida espiritual; conhecem-na, ali, mas tão superficialmente, que chegam a confundir o essencial com o acessório. "

(“Lendas do Céu e da Terra” - Malba Tahan - Texto no endereço: http://almascastelos.blogspot.com/2011/01/o-ateu.html)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A propotência da ciência moderna



"Há mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe vossa vã filosofia."
(William Shakespeare)


O presente materialismo radical faz com que os cientistas fiquem completamente cegos para as realidades espirituais, tendendo a analisar todos os factos com os olhos da ciência, ignorando completamente o que seria espiritual.

Os cientistas actuais não podem ter a prepotência de tentar explicar tudo através da ciência, isso é cientificíssimo, é má ciência! A ciência foi feita para explicar os fenómenos naturais, mas o que dizer dos fenómenos sobrenaturais, para-normais e supra normais?

Meu objectivo com o tema não é desprezar a ciência, pelo contrário, todos reconhecemos os avanços extraordinários e a contribuição da ciência em nossas vidas, porém a ciência não é tudo, e ela tem sido endeusada por muitos.

Já dizia Louis Pasteur: "Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." É incrível perceber que os grandes cientistas tiveram a humildade de reconhecer que o conhecimento científico por si só não é suficiente para explicar o mundo em nossa volta. Há grandes cientistas que acreditaram em Deus.

Ao contrário há cientistas cépticos que se fecham no mundo das equações e não vem nada para além disso. São incapazes de cogitar que exista algo além do Big Bang ou da teoria da evolução de Darwin, aliais Darwin é o seu deus… Porém quando são confrontados com falhas nas teorias científicas ou com realidades inexplicáveis (por incrível que pareça ainda há muita coisa sobre a face da terra que a ciência não explicou ainda, ou não consegue explicar) ficam sem resposta… Quando são questionados sobre a origem ou o fim de toda a vida, dizem logo que é o nada, ora, essa é uma resposta muito vaga e pessimista para um questionamento tão importante, se não o mais importante para o ser humano!

Há cientistas que querem ser deuses, deuses da ciência, há muita soberba no meio científico actual e deve ser realmente muito difícil hoje em dia ser um cientista crente… Os que querem ser deuses fazem de tudo, trabalham com todos os esforços, para tentar provar a inexistência de Deus, sem resultados concretos, claro. A Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos considera sem margem para dúvidas que “a ciência constitui um modo de conhecimento acerca do mundo natural. Limita-se a explicar o mundo natural através de causas naturais. A ciência nada tem a dizer acerca do sobrenatural. A ciência mantém-se neutra acerca da existência ou não de Deus.” (Teaching about Evolution and the Nature of Science, Washington, DC: National Academy of Sciences, 1998, p. 58)

O problema é que a ciência dos homens é loucura para os olhos de Deus e a ciência de Deus é loucura para os homens:

“Ninguém se iluda: se algum de vós se julga sábio diante deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio; pois a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus.” (I Cor 3,18-19)

“Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar.” (I Cor 2,14)

Este mundo material é apenas um rascunho do mundo futuro definitivo:

“A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.

Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.

Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.” (I Cor 13,9-12)

Este mundo faz-me lembrar do mito da caverna de Platão, em que as pessoas somente conheciam o mundo exterior através das sombras na caverna. A ciência humana é o homem tentando entender e explicar as sombras, porém quando ele sair e contemplar o mundo como ele é (“o mundo das ideias”, ou seja, o mundo de Deus) já não vai precisar das explicações das sombras…

“Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face” quando o homem se ver face a face com A Sabedoria Perfeita, que é Deus, o que será da nossa tão imperfeita ciência?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Religião Por que e Para que?



«As religiões mundiais foram os pilares das culturas do mundo, de forma que, se as eliminamos, os arcos caem e o edifício se derruba».
(Christopher Dawson, o filósofo da história)


A palavra religião vem do latim: "religio" que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar". Religar o homem a Deus, aí está a razão pela qual a religião existe.

O valor da religião tem sido esquecido, desprezado e menosprezado pela sociedade actual apoiada na ciência e na tecnologia, porém a religião tem um importante papel na sociedade no tocante à elevação moral do ser humano e, apesar do relativismo reinante, ainda tem uma influência muito presente nos valores das pessoas e consequentemente é uma variável importante na compreensão das sociedades modernas.


O Papel das Religiões na História

“Enquanto estes (filósofos dos séculos XVIII e XIX) negam à religião sua influência vital no plano do progresso humano – não seriam as religiões mais que estados no paulatino auto desenvolvimento do Espírito puro, afirmam – nosso autor amplia o conceito de mente humana, considerando nele todo o profundo espaço da consciência. Analisa o desenvolvimento das mais diversas sociedades, desde as primitivas até as de nosso tempo, indagando as características das grandes crises da história e na reacção que têm ante elas as diferentes forças vitais que dão suporte às sociedades, e conclui que, no curso dos séculos, pode comprovar-se que a religião é a maior «força coesiva» da cultura e que constitui um «pilar» de toda a grande civilização, isso até o ponto que quando uma sociedade perde sua religião, cedo ou tarde perde sua cultura.”
(Jaime Antúnez Aldunate, autor do livro sobre o filósofo da história – Christopher Dawson)
http://professorfariahistoria.blogspot.com/2011/01/christopher-dawson-e-seu-legado.html

Se analisarmos a história da humanidade com imparcialidade vamos nos confrontar com a verdade: as religiões contribuíram e muito para a formação da sociedade actual, principalmente em valores éticos e morais.

O homem sempre teve em seu coração a ânsia da busca por Deus, pela verdade e principalmente por valores éticos. Por esta razão as religiões têm aspectos comuns como por exemplo, o culto a um Deus supremo e Todo-poderoso (mesmo no politeísmo, há sempre um Deus mais importante que os demais), a invocação do Deus Pai (criador de todas as coisas) por muitas religiões, a procura de Deus em todas as religiões, a vocação universal para a oração e adoração, entre outros. Com relação aos valores morais, as religiões no geral ensinam e defendem a justiça. Justiça é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. A justiça para com Deus chama-se "virtude de religião". Para com os homens, ela nos dispõe a respeitar os direitos de cada um e a estabelecer nas relações humanas a harmonia que promove a equidade em prol das pessoas e do bem comum. O homem justo distingue-se pela correcção habitual de seus pensamentos e pela rectidão de sua conduta para com o próximo.

Não preciso aqui dar exemplos da contribuição da Igreja Católica para a formação da civilização ocidental actual, porque já o tenho feito em outros posts do blog:

- Igreja Católica Mãe da civilização moderna

- A Igreja foi conivente com o Holocausto? (Como a Igreja ajudou a salvar vidas no holocausto, ao contrário do que se divulga pelos inimigos da Igreja)

- A Igreja é contra a ciência? (Como a Igreja ajudou a desenvolver a ciência, ao contrário do que diz o grande mito de que a Igreja Católica é obscurantista.)

Estes são pequenos exemplos da enorme contribuição da Igreja Católica a civilização moderna.

As demais religiões também tem contribuído positivamente na historia da humanidade como, por exemplo:

O islamismo, hoje em dia também taxado de obscurantistas, também desenvolveu a ciência e apresentou valores morais antes não praticados pelos costumes dos povos do deserto. “Muitos dos aspectos hoje em dia criticados na religião muçulmana, como a inferioridade civil das mulheres, na verdade representaram avanços em relação ao que era praticado anteriormente (Maomé foi o primeiro a permitir que as mulheres participassem, ainda que de forma desigual, da herança paterna, direito que só seria reconhecido pelos cristãos bem mais tarde). Já o escandaloso costume da infibulação e da circuncisão feminina, este simplesmente jamais constou no Alcorão. Não passa de um costume tribal falsamente atribuído ao islamismo. No extremo oriente, o confucionismo, embora não seja estritamente uma religião, deu origem a uma ética que hoje em dia está por trás do sucesso económico daquelas nações, papel análogo ao desempenhado pela ética dos reformadores protestantes no ocidente.”
http://www.pedromundim.net/Religiao.htm

O budismo também tem contribuído muito para a história das sociedades pregando a paz de espírito e para com os homens, a auto superação, o auto domínio, a caridade para com os pobres, o respeito a natureza, a compreensão, a compaixão, a equidade e o amor, muitos destes valores em comum com o cristianismo.

Qualquer pessoa, excepto um ateu obstinado ou um fanático por relativismo cultural, pode ver que as religiões contribuíram e tem contribuído com um importante papel nas sociedades no geral.

Por causa da ditadura do relativismo na cultura globalizada, há um movimento para banir Deus da sociedade e assim acabar com qualquer influência religiosa nos Estados. Sobre o assunto cito as palavras do Papa Bento XVI sobre a contribuição da religião para o desenvolvimento das sociedades actuais:

“Ao falar então do papel das religiões para o desenvolvimento integral, o Papa Bento XVI reitera que "religião cristã e as outras religiões só podem dar o seu contributo para o desenvolvimento, se Deus encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, económica e articuladamente política. A doutrina social da Igreja nasceu para reivindicar este « estatuto de cidadania» da religião cristã".

Bento XVI adverte que "a reclusão ideológica a Deus e o ateísmo da indiferença, que esquecem o Criador e correm o risco de esquecer também os valores humanos, contam-se hoje entre os maiores obstáculos ao desenvolvimento".
http://professorfariahistoria.blogspot.com/2011/01/o-papa-propoe-nova-sintese-humanista.html

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Igreja Católica, Mãe da Civilização Moderna

Igreja Católica, mãe da civilização moderna

Por Fernando Nascimento

Toda vez que um protestante, um comunista, ateu ou qualquer outro inimigo da Igreja, que gosta de erroneamente chamar a Idade Média de “trevas”, citar redondamente enganado, que a Igreja é “primitiva”, é “medieval” e que eles mesmos são da era do celular, televisão, DNA, Genética, Genoma, Física, fibra ótica, viagens espaciais ou energia nuclear, deveriam receber dos católicos a resposta:

“Nós não tivemos essas coisas na Idade Média porque estávamos ocupados em inventá-las e descobri-las para que as tenhas hoje.” – e indagar-lhes - “os que pensam como ti, o que oferecerão ás futuras gerações?”

Hoje, há professores como Thomas Woods graduado na Universidade de Harvard e é doutor em História pela Universidade de Columbia, Edward Grant escrevendo livros editados pela Universidade de Cambridge, Thomas Goldstein, A.C.Crombie, David Lindberg e muitos outros. E todos eles concordam que, você mente, quando alega que a Igreja foi uma oponente das ciências. Pelo contrário, há aspectos do pensamento católico que foram indispensáveis para o desenvolvimento da ciência.

Confira como a Igreja Católica construiu a Civilização Moderna e a livrou da ignorância e do massacre dos Bárbaros:

- A Igreja Católica teve de empreender a tarefa de introduzir a lei do Evangelho e o Sermão da Montanha entre os povos Bárbaros, que tinham o homicídio como a mais honrosa ocupação e a vingança como sinônimo de justiça. (Christopher Dawson);

- A Igreja Católica forneceu mais ajuda e apoio financeiro ao estudo da Astronomia, por mais de seis séculos – da recuperação do saber antigo da Baixa Idade Média ao Iluminismo -, do que qualquer outra e, provavelmente, todas as outras instituições. (J.L.Heilbron – Universidade da Califórnia, em Berkeley);

- A Igreja funda a primeira universidade do mundo, em Bolonha, na Itália. A criação da instituição dá à Europa o impulso intelectual que desembocaria no Renascimento no século XIV, e na Revolução Científica, entre os séculos VXI e XVII.

- Reginald Grégoire (1985), afirma: “os monges deram a toda a Europa… uma rede de fábricas, centros de criação de gado, centros de educação, fervor espiritual, … uma avançada civilização emergiu da onda caótica dos bárbaros”. Ele afirma que: “Sem dúvida alguma S. Bento (o mais importante arquiteto do monarquismo ocidental) foi o Pai da Europa. Os Beneditinos e seus filhos, foram os Pais da civilização Européia”;

- O nosso padrão de contar o tempo foi criado por um monge católico chamado Dionísio, por volta do início do século 4;

- Foram os católicos escolásticos que criaram a Ciência Econômica Moderna. Foram eles que criaram a economia, e não os secularistas do Iluminismo;

- São Mesrob, sacerdote católico, foi o criador do alfabeto armênio.

- Os Jesuítas – da Companhia de Jesus – foram tão exímios nas ciências que, neste exato momento, 35 crateras lunares têm o nome de cientistas jesuítas;

- São Cirilo e Metódio, no século IX, desenvolveram um alfabeto para o velho idioma eslavo, este se tornou o precursor do alfabeto russo “cirílico”. Em 885, são Metódio traduziu a Bíblia inteira neste idioma;

- O católico franciscano Roger Bacon (séc 13), que lecionava na Universidade de Oxford, é considerado o precursor da revolução científica;

- O monge matemático Jordanus Nemorarius, além dos conhecimentos que contribuiu à matemática introduzindo os sinais de “mais” e de “menos”, iniciou a investigação dos problemas da mecânica, superando a visão dos problemas do equilíbrio. Foi o fundador da escola medieval de mecânica, foi o primeiro em formular corretamente a “lei do plano inclinado” e pesquisou sobre a conservação do trabalho nas máquinas simples.

- Os Jesuítas estão entre os maiores matemáticos da história;

- O abade Nicolau Copérnico foi o astrônomo e matemático que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica (que considerava, a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.

- O padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685 -1724), foi um cientista e inventor nascido no Brasil Colônia. Famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, era chamado de “o padre voador”, é uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial. Ele também é o inventor de uma “máquina para a drenagem da água alagadora das embarcações de alto mar.”

- Papa Gregório XIII, foi quem nos deu o Calendário Gregoriano, que é o calendário utilizado na maior parte do mundo, e em todos os países ocidentais. A China o aprovou em 1912.

- Jean Buridan (1300-1358) foi um filósofo e padre francês, que desenvolveu e popularizou a “teoria do Ímpeto”, que explicava o movimento de projéteis e objetos em queda livre. Essa teoria pavimentou o caminho para a dinâmica de Galileu e para o famoso princípio da Inércia, de Isaac Newton;

- Nicole d’Oresme (c.1323-1382) era teólogo dedicado e Bispo de Lisieux, foi um gênio intelectual e talvez o pensador mais original do século XIV. Foi um dos principais propagadores das ciências modernas. Na“Livre du ciel et du monde” (1377), Oresme se opôs à teoria de uma Terra estacionária como proposto por Aristóteles e, neste trabalho, ele propôs a rotação da Terra, cerca de 200 anos antes de Copérnico. No entanto, ele estragou um pouco este belo pedaço de pensamento, rejeitando suas próprias idéias, no final dos trabalhos e assim, como Clagett escreve, não pode ser considerada como a reivindicação de que a Terra girava antes de Copérnico. Ele escreveu “Questiones Super Libros Aristotelis de Anima lidar”, com a natureza da luz, reflexão da luz e da velocidade da luz, discutidos em detalhes.

- O monge Luca Bartolomeo de Pacioli é considerado o pai da contabilidade moderna. Um dos seus alunos foi Leonardo da Vinci;

- O padre paraibano Francisco João de Azevedo, é reconhecido como inventor e construtor da máquina de escrever. O que temos certeza é que a máquina realmente existiu, funcionava, foi exposta ao público, ganhou medalhas, e, o mais importante, em dezembro de 1861, portanto antes que Samuel W. Soule e seus dois parceiros, em 1868, recebessem a formalização da patente nos Estados Unidos;

- De acordo com o Dicionário de Biografia Científica, santo Alberto Magno, que ensinou na Universidade de París, era habilidosos em todos os ramos da ciência, “foi um dos mais famosos precursores da Ciência Moderna na Alta Idade Média”. Desde 1941 ele é declarado o “patrono de todos que cultivam as ciências naturais”;

- O padre Nicolas Steno é considerado o pai da Estratigrafia, que estuda as camadas de rochas sedimentares formadas na superfície terrestre. Um geólogo precisa conhecer os princípios de Steno.

- Jean-Antoine Nollet, foi abade e físico francês, se constitui como um grande divulgador da física e da eletricidade em particular. Construiu alguns dos primeiros eletroscópios, a sua própria máquina eletrostática, e também uma versão “seca” da garrafa de Leiden.

- Os jesuítas no século 18 contribuíram para o desenvolvimento do relógio de pêndulo, pantógrafos, barômetros, telescópios e microscópios refletores para campos científicos variados como: magnetismo, ótica e eletricidade. Eles observaram, às vezes antes que de qualquer outro, as faixas coloridas dos anéis na superfície de Júpiter, a Nebulosa de Andômeda e anéis de Saturno. Eles teorizaram sobre a circulação do sangue, independentemente de Harvey, a possibilidade teórica de vôo, o modo como a lua afeta as marés e a natureza ondular da luz, mapas estelares de hemisfério sul, lógica simbólica e medidas de controle de enchentes. Tudo isso foi realização típica dos jesuítas.

- O padre Giabattista Riccioli foi a primeira pessoa a calcular a velocidade com que um corpo em queda livre acelera até o chão,

- O padre Francesco Grimaldi descobriu e nomeou o fenômeno de difração da luz. Ele também participou de uma descrição detalhada de um mapa da superfície da lua. Esse mapa chamado de Selenógrafo, adorna até hoje a entrada do Museu Nacional do Ar e Espaço, em Washington D.C.;

- O padre Roger Boscovich, falecido em 1787, é louvado por cientistas modernos por ter apresentado a primeira descrição coerente de teoria atômica, bem mais de um século antes que a teoria atômica moderna emergisse. Ele foi considerado “o maior gênio que a Iugoslávia produziu”;

- Nos séculos 17 e 18 as catedrais de Bolonha, Florença, París e Roma funcionavam como observatórios solares superiores;

- O padre Athanasius Kircher é considerado o pai da Egiptologia. Foi graças ao trabalho deste padre que encontrou-se a Pedra Rosetta, que decifrou os símbolos egípcios. Ele foi chamado de “Mestre das cem artes”. Seu trabalho em química ajudou a desbancar a alquimia, que era um tipo de falsa ciência, que até Isaac Newton e Boyle levavam a sério. Foi esse padre que jogou água fria nisso.

- Foi um Jesuíta quem escreveu exatamente o primeiro livro sobre Sismologia nos Estados Unidos. Era o padre J.B. Macelawane. Todo ano, a União Geofísica Americana, prêmia com uma medalha com o nome deste padre, um jovem geofísico inspirador.
O padre J.B. Macelawane também foi o primeiro presidente da União Geofísica Americana. Por isso o estudo dos terremotos é conhecido como “A Ciência Jesuíta”;

- Foi um astrônomo católico chamado Giovanni Cassini quem usou a Catedral de São Petrônio, em Bolonha, para verificar as teorias de movimentos planetários de Johannes Kepler.

- Foram os monges católicos que desenvolveram a “minúscula carolígia”, ou seja as letras minúsculas, o espaçamento entre palavras e a acentuação, já que o mundo só escrevia em letras maiúsculas, sem espaçamentos e sem acentuação.

- O ensino superior na Idade Média era ministrado por iniciativa da Igreja;

- O documento mais antigo que contém a palavra “Universitas” (universidade), utilizada para um centro de estudo, é uma carta do Papa Inocêncio III ao “Estúdio Geral de Paris”;

- A universidade de Oxford, na Inglaterra, surgiu de uma escola monacal católica organizada como universidade por estudantes da Sorbone de Paris. Foi apoiada pelo Papa Inocêncio IV (1243-1254) em 1254;

- O historiador francês Henri Daniel – Ropes no século 20 disse: “graças as repetidas intervenções do papado, a educação superior foi habilitada a expandir suas fronteiras; a Igreja, na verdade, foi a matriz que produziu a universidade, o ninho de onde esta tomou vôo.”;

- Os papas estabeleceram mais universidades do que qualquer outra pessoa na Europa;

- Até 1440 foram erigidas na Europa 55 Universidades e 12 Institutos de ensino superior, onde se ministravam cursos de Direito, Medicina, Línguas, Artes, Ciências, Filosofia e Teologia. Todos fundados pela Igreja;

- Os monges católicos introduziram safras e indústrias e métodos de produção que não se conheciam antes;

- O monge italiano católico Guido d’Arezzo (992 -1050), criou as 7 notas musicais dó, ré, mi, fá, sol, lá, si utilizando ás sílabas iniciais de uma estrofe de um hino a São João para denominá-las. Ele também apresentou pela primeira vez a Pauta Musical de quatro linhas. O sistema ainda é usado até hoje.

- Os monges católicos foram pioneiros em maquinaria e mecanização. Eles usavam a energia da água para todos os tipos e propósitos;

- O primeiro relógio de que tivemos notícia foi construído pelo futuro papa Silvestre II, em 996;

- No século 11, um monge beneditino inglês, chamado Eilmer de Malmesbury, voou aproximadamente 600 metros por meio de um planador sustentado no ar por cerca de quinze segundos. Ele consta no site da Força Aérea Americana – USAF, como pioneiro do vôo do homem, tendo feito isso 1000 anos antes dos irmãos Wright e de Santos Dumont;

- Em 1688, Dom Perignon, do mosteiro de São Pedro, Hautvillieres-on-the-Marne, descobriu a Champanhe através de experimentação misturando vinhos;

- Disse o estudioso francês Reginald Gregoire: “De fato, seja na extração de sal, chumbo, ferro, alume ou gipsita, ou na metalurgia, extração de mármore, condução de cutelarias e vidrarias, ou forja de placas de metal, também conhecidas como rotábulos, não há nenhuma atividade em que os monges não mostrassem criatividade e um fértil espírito de pesquisa. Utilizando sua força de trabalho, eles instruíram e treinaram à perfeição. O conhecimento técnico monástico se espalharia pela Europa.”;

- O Jesuíta espanhol Baltasar Gracián (1601-1658), com seus livros, impressionou e inspirou filósofos, escritores e pensadores ao longo de mais de trezentos e cinqüenta anos, entre estes estavam: Nietzsche, Schopenhauer, Voltaire e Lacan, que foram leitores entusiasmados dos livros deste jesuíta. O filósofo Arthur Schopenhauer considerava seu livro “El Criticón”, “um dos melhores livros do mundo.”
Friedrich Nietzsche declarou sobre a obra de Gracián: “A Europa nunca produziu nada mais refinado em questão de sutileza moral.” “Absolutamente único … um livro para uso constante … um companheiro na vida. Estas máximas são especialmente adequadas àqueles que desejam prosperar no grande mundo”.

- Foram os monges católicos, que na Inglaterra, no século 16, desenvolveram a primeira caldeira para produção de larga escala de ferro fundido;

- O padre Gregor Mendel (1822-1884), é considerado no meio científico como “o pai da genética”. Graças a Mendel, o troca-troca genético de que a gente tanto ouve falar se tornou possível. Os transgênicos (animais e plantas que recebem genes de outras espécies de seres vivos), hoje são uma realidade! O homem hoje é capaz de modificar o gene de uma planta para torná-la mais resistente às pragas, por exemplo. Ou então, fazer experiências trocando genes de animais, para tentar desenvolver novos medicamentos.

- Diz um historiador protestante: “se não fosse pelos monges e monastérios, o dilúvio bárbaro poderia ter varrido completamente os traços da civilização romana. O monge foi o pioneiro da civilização e da cristandade na Inglaterra, Alemanha, Polônia, Boêmia, Suécia, Dinamarca. Com o incessante estrondo das armas a sua volta, foi o monge em seu claustro mesmo nas remotas fortalezas, por exemplo, no Monte Athos, quem, perseverando e transcrevendo manuscritos antigos, tanto cristãos como pagãos, assim como registrando suas observações de eventos contemporâneos, foi repassando a tocha do conhecimento intactas às futuras gerações e amealhando estoques de erudição para as pesquisas de uma área mais esclarecida. Os primeiros músicos, pintores, fazendeiros, estadistas da Europa após a queda da Roma imperial sob o ataque violento dos bárbaros, eram monges”. (A Protestant Historian)

- Albert Einstein declarou: “Só a Igreja se pronunciou claramente contra a campanha hitlerista que suprimia a liberdade. Até então a Igreja nunca tinha chamado minha atenção; hoje, porém, expresso minha admiração e meu profundo apreço por esta Igreja que, sozinha, teve o valor de lutar pelas liberdades morais e espirituais”. (Albert Einstein, The Tablet de Londres);

- Padre Francisco de Vitória, que foi professor na Universidade de Salamanca, foi quem nos deu o exato primeiro Tratado de Direito Internacional da história;

- A Pontífice Academia de Ciências do Vaticano, atualmente, conta com 61 acadêmicos, dos quais 29 são vencedores do Prêmio Nobel. Trata-se de uma relação de notáveis cientistas premiados por suas pesquisas no campo da medicina, química, física, etc., entre os quais figuram Marshaw Nerimberg, o descobridor do Código Genético de todos os seres, e nada mais nada menos que, Francis Collins, o mapeador do DNA humano e diretor do Projeto Genoma;

- A invenção dos mais modernos e imprescindíveis meios de comunicação, deve-se a um membro da Igreja, o brasileiro padre Landell, inventor pioneiro do rádio, do telefone sem fio, do telégrafo sem fio, da televisão e do teletipo usado pela imprensa. Nas patentes são agregados vários avanços técnicos como a transmissão por meio de ondas contínuas, através da luz, princípio da fibra óptica e por ondas curtas; e a válvula de três eletrodos, peça fundamental no desenvolvimento da radiodifusão e para o envio de mensagens. Ainda em 1904 o padre Landell inicia os testes precursores de transmissão da imagem. Em outras palavras, testava aquilo que viria a ser a televisão. Ele também testou a transmissão de textos, sendo precursor do teletipo, tão utilizado nos telejornais para envio de notícias pelas agências internacionais. Ambas as experiências eram feitas à distância, por ondas que, segundo um jornal paulista, eram denominadas de Ondas Landeleanas. Confira em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Landell_de_Moura

- O cosmólogo padre Michael Heller, é o ganhador do mais polpudo prêmio acadêmico já pago pela ciência moderna. Ele provou matematicamente a existência de Deus;

- Um dos princípios mais importantes que a Igreja legou ao desenvolvimento das ciências vem de um verso bíblico! Um verso bíblico que foi um dos mais citados durante toda a Idade Média. Esse verso é: Sabedoria 11, 21, esse verso diz: que “ Deus dispôs tudo com medida, quantidade e peso”. Daí a ciência ter conseguido tanto êxito por crer que vivemos num universo ordenado. É tudo matemático e ordenado de acordo com padrões. Por isso Santo Agostinho (354-430), já afirmava: “Deus é um grande Geômetra.”

Detalhe: o protestantismo, fundado em 1517 retirou o Livro da Sabedoria de suas bíblias. O desprezo protestante a Copérnico e à ciência, ficou documentado nas palavras de Lutero, que dizia: “O abade Copérnico surgiu, pretendendo que a terra girasse em torno do Sol … lê-se na Bíblia que Josué deteve o Sol; não foi a Terra que ele deteve. Copérnico é um tolo.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 145).

Lutero não sabia que o que Josué narrava foi o que lhe pereceu a seus olhos, naquele grande milagre de Deus.

Sobre a ciência, chamada de “razão” naquele tempo, dizia Lutero: “A razão é a prostituta, sustentáculo do diabo, uma prostituta perversa, má, roída de sarna e de lepra, feia de rosto, joguemos-lhe imundícies na face para torná-la mais feia ainda.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 217).

Eis o grande legado da Igreja Católica à Civilização Moderna e a verdadeira aversão grotesca à ciência, externada pelo pai do protestantismo.

______________________

Referências Bibliográficas:

- Woods, Thomas Jr, “How the Catholic Church Built Western Civilization”; Regury Publishing Inc., Washington, DC, 2005.Wright, Jonathan, “The Jesuits: Missions, “Myths and Histories”, London: Harper Collins, 2004, pp. 18-19.

- White Jr., Lynn, “Eilmer de Malmesbury: um aviador século XI,” Tecnologia e Cultura, II, n. 2 (Spring 1961). 2 (Primavera 1961).
Maxwell Woosnam, Eilmer: Eleventh Century Monk of Malmesbury (Malmesbury, UK: Friends of Malmesbury Abbey, 1986). Maxwell Woosnam, Eilmer: monge do século XI de Malmesbury (Malmesbury, Reino Unido: Amigos da Abadia de Malmesbury, 1986).


-http://culturadavida.blogspot.com/2008/04/academia-de-cincias-do-vaticano.html

-http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/dna/marshall-o-homen-do-codigo.php

-http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=43539&cat=Artigos&vinda=S

- http://www.comshalom.org/noticias/exibir.php?not_id=1518

- Baltasar Gracián, “A Arte da Sabedoria” – Edição completa, Editora Best Seller.

- Schumpeter, Joseph, “ A History of Economic Analysis”, N. Y., Oxford University Press, 1954, p. 97.

- Gregor Mendel: cienciahoje.uol.com.br

- Guido d’Arezzo:
http://reflexaoemmusica.blogspot.com/2009/05/guido-darezzo.html

- São Cirilo e Metódio – Warren H. Carroll, The Building of Christendom (Christendom College Press, 1987) pp. 359, 371, 385.

- COSTA, Ricardo da. A Educação na Idade Média. A busca da Sabedoria como caminho para a Felicidade: Al-Farabi e Ramon Llull. In: Artigo publicado em Dimensões – Revista de História da UFES 15. Dossiê História, Educação e Cidadania. Vitória: Ufes, Centro de Ciências Humanas e Naturais, EDUFES, 2003, p. 99-115 (ISSN 1517-2120).

- Nollet – Enciclopédia Católica

- Copérnico no Museu de Frauenburgo/Frombork

- http://www.frombork.art.pl/Ang01.htm

- http://www.calendario.cnt.br/MAQUINAESCREVER.htm

- http://pt.wikipedia.org/wiki/Luca_Pacioli

- Hughes, Barnabas B. (editor). 1981. Jordanus de Nemore. De Numeris Datis. Berkeley, CA: University of Califórnia Press.

- Nicole Oresme, School of Mathematics and Statistics University of St Andrews, Scotland.

- Edição especial do [[Correio da Manhã]] – “Os Papas – De São Pedro a João Paulo II” – Fascículo X, “Gregório XIII, o Papa que acertou o calendário”, página 219, ano 2005.

- ARRUDÃO, Matias. Bartolomeu Lourenço de Gusmão. São Paulo: Fundação Santos Dumont, 1959.


publicada por Bíblia Católica News