Credo in Unam, Sanctam, Cathólicam et Apostólicam Ecclésiam

"Na presença dos Anjos ei de cantar-Vos e adorar-Vos no vosso santuário."
(Salmo 137, 1)
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quinta-feira, 24 de maio de 2018

OS PORTUGUESES NAO QUEREM A EUTANASIA



3 em cada 4 portugueses dizem “NÃO” à eutanásia
É o que aponta a sondagem feita a 624 pessoas que são “representativas em termos de idade, gênero e habilitações literárias à totalidade da população portuguesa. Confira a reportagem.
Domingos Pinto - Lisboa

A maioria dos portugueses é contra a eutanásia e quer cuidados paliativos.

É o resultado de uma sondagem encomendada pela Plataforma Pensar e Debater, divulgada esta 6ª feira, dia 18, em Lisboa, numa conferência que teve como convidado Michel Ghins, filósofo belga e especialista em bioética.

75% dos portugueses prefere cuidados paliativos, e 17% opta pela eutanásia, aponta esta sondagem feita a 624 pessoas que são “representativas em termos de idade, género e habilitações literárias à totalidade da população portuguesa”, diz à VATICAN NEWS João Ferreira, da empresa que produziu esta sondagem.

“Os portugueses querem é minimizar o sofrimento através de cuidados paliativos”, refere aquele especialista, segundo o qual “3 em cada 4 portugueses manifesta rejeição explicita da eutanásia”.

Nesta conferência participou também o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, Germano de Sousa, que é taxativo:

“ Estamos diante de um individualismo feroz incompatível com qualquer conceito de solidariedade humana ”

Por sua vez o professor Michel Ghins considera que deveriam ser “incentivados os cuidados paliativos”, e diz esperar que os deputados portugueses possam “tirar todas as consequências desta sondagem em não legalizar o acesso à eutanásia”.

O filósofo deu exemplos da experiência da Bélgica onde a eutanásia foi legalizada em 2002, e diz mesmo que há muitos casos que foram autorizados que nem sequer estão garantidos na lei.

Fonte:


sexta-feira, 31 de março de 2017

quinta-feira, 21 de abril de 2016

“Barrigas de aluguer” voltam à discussão no Parlamento

O Parlamento pode vir a legalizar a gestação de substituição em Portugal. O que é? Como e onde acontece? O que defende a Igreja?


Após vários adiamentos, está agendada para esta quinta-feira a votação das técnicas de fertilidade. O grupo de trabalho na Assembleia da República discute o alargamento das técnicas de procriação medicamente assistida (PMA) a todas as mulheres, independentemente de serem casadas, solteiras ou viúvas. Em discussão vai estar também a chamada gestação de substituição, também descrita pelos termos “barrigas de aluguer” ou “maternidade substitutiva”. As expressões são sinónimas e designam o mesmo acto.
Afinal, o que é que está em causa quando se fala de “barrigas de aluguer”?
O que é a "gestação de substituição"?
Vulgarmente conhecida por "barrigas de aluguer", a gestação de substituição é a situação em que uma mulher dispõe-se a estar grávida e a dar à luz uma criança que será criada para outros.

Em alguns países, é uma possibilidade nomeadamente para os casais em que a mulher não pode ter filhos biológicos (por sofrer de disformidade ou carência do útero, por exemplo).
Através de técnicas de procriação medicamente assistida, a parturiente recebe no seu útero um óvulo fecundado e gera uma criança. A criança, depois do parto, é entregue a outrem. A parturiente renuncia aos poderes e deveres próprios e característicos da maternidade.
Dependendo da legislação do país, a criança é adoptada ou registada em nome daqueles que contrataram a parturiente.

Como se processa?
Há um contrato com uma mulher disponível a ceder o seu útero. Processa-se através de técnicas de procriação medicamente assistida.

Existem dois grandes tipos de processos de gestação de substituição. No primeiro, a mulher que cede o útero e os seus gâmetas é inseminada artificialmente com o esperma do homem que contratou a parturiente. No segundo, no útero da parturiente são alojados embriões, fecundados in vitro, do casal que a contratou. É também prática comum, para ambos os casos, que óvulos e/ou esperma sejam provenientes de bancos de doação.
Como, quando e onde surgiu?
No ano de 1978 nasceu a primeira criança resultado de fertilização “in vitro”. Em 1980, no Michigan, EUA, um advogado, ligado a um centro de estudos clínicos sobre a infertilidade, escreveu o primeiro contrato de gestação de substituição. Em 1985, realizou-se, com sucesso, a primeira gravidez por gestação de substituição.

O que permite a actual legislação portuguesa?
Não é permitido recorrer à gestação de substituição. "São nulos os negócios jurídicos, gratuitos ou onerosos, de maternidade de substituição", diz a lei 32/2006, de 26 de Julho. "A mulher que suportar uma gravidez de substituição de outrem é havida, para todos os efeitos legais, como a mãe da criança que vier a nascer”, refere a lei.

Quem pratique ou leve outros a praticar a gestação de substituição arrisca-se a uma "pena de prisão até dois anos ou pena de multa até 240 dias", afirma.
Mas é permitido no estrangeiro?
Só numa minoria de países. Alguns países da União Europeia (UE), como Grécia, Bélgica, Reino Unido, Ucrânia e Dinamarca, permitem. É ainda possível recorrer à gestação de substituição na Rússia, Israel, Índia, Brasil, Canadá e alguns dos Estados Unidos da América, entre outros.

A Grécia é o país da UE com a legislação mais completa sobre o assunto. É o único que apresenta enquadramento jurídico sobre os direitos da parturiente e do casal que contrata.
No Reino Unido a gestação de substituição a troco de dinheiro é proibida e o assunto não pode ser levado a tribunal. Assim, a parturiente pode não cumprir o contrato sem que haja qualquer consequência judicial.
A Bélgica não proíbe, mas o contrato não é sustentado juridicamente. No registo da criança, no nome da mãe, consta o da parturiente.
Entre os países fora da Europa, a legislação é muito semelhante. A Índia é onde se registam mais casos de gestação de substituição. A legislação foi aprovada em 2012 e a prática é possível a troco de dinheiro e cuidados da parturiente. Facilidade logística e jurídica, baixo preço e intensivas campanhas de publicidade constituem os principais motivos que levam os estrangeiros a recorrer às barrigas de aluguer indianas.
O Brasil tem a particularidade de a parturiente ter de ser da família próxima (até ao segundo grau de parentesco) da mulher que a contratou. O contrato não pode envolver dinheiro.
O que defende a Igreja Católica?
É uma prática desonesta, defende a Igreja. "As técnicas que provocam a dissociação dos progenitores pela intervenção duma pessoa estranha ao casal (dádiva de esperma ou ovócito, empréstimo de útero) são gravemente desonestas”, diz o Catecismo da Igreja Católica.

E porquê? Na fertilização in vitro e na gestação de substituição, "o acto fundador da existência do filho deixa de ser um acto pelo qual duas pessoas se dão uma à outra, e remete a vida e a identidade do embrião para o poder dos médicos e biólogos”.
Explica o Catecismo que, nestes casos, é “instaurando o domínio da técnica sobre a origem e destino da pessoa humana. Tal relação de domínio é, de si, contrária à dignidade e à igualdade que devem ser comuns aos pais e aos filhos”.
Outros contributos para a compreensão do juízo da Igreja encontram-se nas Instruções da Congregação para a Doutrina da Fé "Donum Vitae", de 1987, e "Dignitas Personae", de 2008.
E o que diz a Igreja aos casais que sofrem o drama da infertilidade?
Prefira-se a adopção. A Igreja acentua o valor da dignidade humana de cada pessoa. E relembra que não existe o "direito ao filho" (“seria contrário à sua dignidade e à sua natureza”, diz a instrução "Donum Vitae"). O direito à maternidade ou à paternidade poderia constituir um projecto de realização pessoal, que vai contra o superior interesse da criança.



sexta-feira, 15 de abril de 2016

20 a 30% dos Casos de Eutanásia na Bélgica e Holanda são “CASOS DE HOMICÍDIO”



Mais um debate sobre eutanásia desta vez na Universidade do Porto.

Entre 20 a 30% dos casos de eutanásia na Bélgica e na Holanda são, de facto, casos de homicídio. A denúncia foi feita por Walter Osswald, num debate promovido pela comissão de ética da Universidade do Porto onde se ouviram também alertas para outros perigos, como, por exemplo, a entrada demasiado tarde da componente paliativa.

Ouça o resumo do debate em:

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Neo Paganismo e os animais de estimação


O escritor inglês G.K. Chesterton costumava dizer que "quando os homens deixam de acreditar em Deus, não significa que eles passam a acreditar em nada; eles passam a acreditar em qualquer coisa". Uma notícia absurda sobre a cidade italiana de Veneza confirma o pensamento do escritor. Segundo os jornais locais, crianças de 2 à 8 anos teriam sido proibidas de brincar num parque da região de Villa Groggia, após uma madame ter reclamado às autoridades que o seu cão estava sendo perturbado.

O caso, apesar da singularidade, demonstra a situação grave na qual se encontra não somente a Europa, mas praticamente todo o Ocidente. Enquanto o número de animais domésticos cresce, a curva da taxa de natalidade cai vertiginosamente. Neste quadro de ofuscamento da razão e do bom senso se insere o episódio de Veneza que, mesmo sendo excepcional, pode vir a se tornar rotina futuramente: se animais têm os mesmos direitos que o ser humano é lógico supor que em breve poderá se verificar situações em que as exigências de um entrarão em conflito com as necessidades do outro.
Já o então Cardeal Jorge Bergoglio denunciava essa forma de pensamento. Para o futuro Papa Francisco, estava claro que se tratava de um neopaganismo. Em uma entrevista ao canal americano EWTN, o Santo Padre citava uma pesquisa a respeito de gastos supérfluos da sociedade e, em primeiro lugar, estava nada menos que o gasto com "mascotes". Segundo Francisco, esse tipo de comportamento, que se baseia na compra de afeto, é uma idolatria e caricatura do amor.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que os animais e os recursos da criação estão naturalmente ordenados para o bem comum da humanidade. Apesar de lembrar ser "contrário à dignidade humana fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas", o Catecismo também alerta para o perigo de se "gastar com eles o que deveria prioritariamente aliviar a miséria dos homens". Segundo a doutrina católica, "pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas", (Cf. CIC. 2418).

Quando a capa de uma revista de grande circulação nacional diz que as mulheres alegremente não almejam mais a maternidade é sinal de que algo muito ruim se passa na cultura do país. Ao mesmo tempo em que se tramitam leis ambientalistas no Congresso, como por exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de tartaruga, professores, jornalistas e artistas advogam o aborto por considerar o nascituro apenas um "amontoado de células". Esta é a consequência de se construir um mundo sem Deus: ele (o mundo) sempre acaba se voltando contra o homem.

Informações: Corrispondenza Romana / Adaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere

Do Site do Padre Paulo Ricardo:


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Estudo "Aborto em Portugal factos e números sobre a realidade nacional desde a entrada em vigor da Lei 16/2007"

Poderá consultar o Estudo "Aborto em Portugal factos e números sobre a realidade nacional desde a entrada em vigor da Lei 16/2007"  elaborado a partir dos dados oficiais da Direcção Geral de Saúde relativamente à situação do Aborto em Portugal.
Os dados da Direção-Geral de Saúde indicam 135 430 abortos legais “por opção da mulher” realizados entre julho de 2007 e dezembro de 2014, integralmente subsidiados pelo Estado. Este número, já de si impressionante, será revisto em alta em 2016, como sempre tem acontecido.

Os dados provisórios que estão disponíveis apontam, pela primeira vez, para uma descida da intensidade do aborto legal “por opção da mulher” (195 abortos por 1000 nascimentos em 2014) mas para valores ainda superiores aos registados entre 2008 e 2010.
Nas mulheres entre os 20 e os 24 anos, este valor sobe para o dobro. Por cada 1000 nascimentos foram realizados 419 abortos “por opção da mulher”.

As repetições continuam a aumentar todos os anos, mesmo com a descida verificada no total de abortos. Em 2014, 29% dos abortos realizados foram reincidências.

A Inspeção-Geral das Atividades de Saúde refere no seu relatório de atividades de 2013 que são necessárias medidas para que o aborto deixe de ser visto como um método contraceptivo.

Os relatórios da DGS espelham também esta banalização, nos atrasos na sua publicação, na forma como são registados e tratados os dados, com diversas gralhas e omissões, ou nas alterações à forma como estes são agregados, impossibilitando a comparação entre os diferentes anos.

Como todos os setores da sociedade reconhecem, o aborto nunca é bom. Cada aborto representa um falhanço da sociedade e um drama para uma mãe. Tem consequências para a criança que não nasce, para a sua mãe e para o país.
Os relatório da DGS e as declarações dos seus responsáveis iludem esta realidade, branqueando o aborto e apresentando a sua implementação como isenta de falhas, em contradição com os próprios dados que apresentam.

Para além das importantes questões de princípio associadas a este tema e sobre as quais existem divergências, é da responsabilidade do Parlamento não aceitar este branqueamento e exigir a discussão baseada em factos da realidade do aborto em Portugal e das suas consequências, para todos os envolvidos e para o país." 

O Gabinete de Estudos da Federação Portuguesa pela Vida 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Novos números do aborto em Portugal


Mais de 80 mil abortos e 13.500 repetições em cinco anos

Fonte: Rádio Renascença (09-02-2012)

Estudo é da Federação Portuguesa Pela Vida, com base nos dados oficiais.

Desde 2007, realizaram-se em Portugal mais de 80 mil abortos "por opção da mulher", dos quais perto de 13.500 foram repetições, revela um estudo da Federação Portuguesa Pela Vida (FPV) feito com base nos dados oficiais disponíveis.

Segundo o estudo, realizado a propósito dos cinco anos do referendo da despenalização do aborto, que se assinala no sábado, a reincidência "tem vindo a aumentar consideravelmente".

Só em 2010 houve 4.651 repetições de aborto, das quais 978 representaram duas ou mais repetições, revela o estudo, que usa dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Estatística (INE), até 2010.

No ano em que o aborto foi despenalizado, 1.270 mulheres reincidiram, 306 das quais duas ou mais vezes. O número de mulheres que fizeram mais do que um aborto passou para 3.549 em 2008 e para 4.004 em 2009.

Além disso, desde o primeiro ano da lei, houve um aumento de 30% no número de abortos anuais: 15 mil no primeiro ano e 19 mil nos seguintes (de 15 mil em 2008 para 34 mil em 2009 e 54 mil em 2010).

Os dados oficiais apontam para 62.478 abortos "por opção da mulher" no final de 2010, sendo que os 80 mil até final de 2011 são "estimativas".

O estudo da FPV indica ainda que "as complicações do aborto legal para a mulher têm vindo a aumentar todos os anos, registando-se mesmo uma morte em 2010 (facto que não acontecia desde 1987)".

Ao nível das complicações graves (infecção e perfuração dos órgãos), registaram-se nove casos em 2008, 22 em 2009 e 37 em 2010, embora os dados relativos a este ano sejam ainda provisórios.

No que respeita ao total de complicações (que inclui "outras complicações", além das mais graves), houve 1.083 em 2010 (5,6% em relação ao total de abortos), quase o dobro das complicações registadas em 2008: 550 (3% em relação ao total desse ano).

No entanto, as complicações associadas a abortos clandestinos baixaram consideravelmente desde 2008.

O estudo revela ainda que a intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos.

http://www.federacao-vida.com.pt/

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ABORTO, OS NUMEROS DE PORTUGAL!!


DESDE QUE PORTUGAL APROVOU O ABORTO OS NUMEROS SAO ASSUSTADORES:

EM 2007 FOI O PRIMEIRO ANO EM QUE O NUMERO DE MORTES SUPEROU OS NUMERO DE NASCIMENTOS.

EM 2009 FOI O PRIMEIRO ANO COM MENOS DE 10.000 NASCIMENTOS!

ABORTOS LEGAIS “POR OPÇÃO DA MULHER” REALIZADOS NOS 3 ANOS QUE SE SEGUIRAM À ENTRADA EM VIGOR DA LEI 16/2007 (JULHO DE 2007):

15.593 (1º ANO JUN -07 A JUN-08)

18.990 (2º ANO JUN-08 A JUN-09)

19.591 (3º ANO JUL-09 A JUN-10)

DESDE QUE A LEI FOI APROVADA JA FORAM MORTOS MAIS DE 65.000 PORTUGUESES!!!

35% DOS ABORTOS FORAM REALIZADAS POR MULHERES ESTUDANTES E DESEMPREGADAS

A MAIOR PARTE DAS MULHERES QUE REALIZARAM O ABORTO POR OPÇÃO ESTÃO ENTRE OS 20 E 34 ANOS.

EM 2009 HOUVE UMA REDUÇÃO DOS ABORTOS NAS CAMADAS COM MENOS INSTRUÇÃO E UM AUMENTOS NAS CAMADAS MAIS INSTRUIDAS

54% DAS GRAVIDEZES DE MULHERES QUE NÃO VIVEM COM O PAI DO BEBE TERMINARAM EM ABORTO, OU SEJA, MAIS DE 1 EM CADA 2 GRAVIDEZES DE MÃES QUE NÃO VIVEM COM O PAI DO BEBÉ TERMINARAM EM ABORTO!

40% DOS ABORTOS REALIZADOS NESSES 4 ANOS FORAM REALIZADOS POR MULHERES QUE NUNCA TIVERAM FILHOS

APENAS 8% DOS ABORTOS FORAM REALIZADOS POR MULHERES COM 3 OU MAIS FILHOS

21% DOS ABORTOS REALIZADOS EM 2009 FORAM REALIZADOS POR MULHERES QUE JÁ HAVIAM ABORTADO "POR OPÇÃO"

EM 2007, NO ANO DA ENTRADA EM VIGOR DA NOVA LEI, O ABORTO CLANDESTINO TERÁ ATINGIDO O SEU NÍVEL MAIS ALTO DESDE 2002 (AUMENTOU DEPOIS DA LEGALIZAÇÃO!!)

OS MAIS DE 65.000 ABORTOS “LEGAIS POR OPÇÃO” REALIZADOS DESDE 2007 TERÃO CUSTADO AO ESTADO PORTUGUES PERTO DE 100 MILHÕES DE EUROS! (num momento de crise em que se fala em medidas de austeridade e cortes nos gastos públicos poderiam pensar em cortar nesses gastos)

EM 2011 HÁ 422 EDUCADORAS DE INFÂNCIA E 422 AUXILIARES QUE NÃO TIVERAM EMPREGO POR CAUSA DO ABORTO “POR OPÇÃO”

COM OS MAIS DE 65.000 ABORTOS LEGAIS “POR OPÇÃO” PERDERAM-SE 85 MILHÕES DE EUROS POR ANO EM CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL, JÁ A PARTIR DE 2030

O ABORTO É A 3ª CAUSA DE MORTE EM PORTUGAL!!

“As mulheres já começam a ver a interrupção da gravidez como um método de planeamento familiar […], como algo inócuo, sem consequências" Pedro Canas Mendes, do Hospital Particular de Almada

“O aborto recorrente está a tornar‐se um grande problema de saúde pública” Miguel Oliveira e Silva, obstetra e professor de ética médica.

(dados da Federação Portuguesa pela Vida)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

UNIVERSIDADE HARVARD DÁ RAZÃO AO PAPA NA LUTA CONTRA AIDS‏




Estudo realizado a partir do caso do Zimbábue

ROMA, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Um estudo realizado pela Universidade Harvard deu razão à posição de Bento XVI sobre a AIDS, afirmando que um comportamento sexual responsável e a fidelidade ao próprio cônjuge foram fatores que determinaram uma drástica diminuição da epidemia no Zimbábue.

Quem explica, em sua última pesquisa, é Daniel Halperin, do Departamento de Saúde Global da População da universidade norte-americana, que, desde 1998, estuda as dinâmicas sociais que causam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis nos países em vias de desenvolvimento.

Halperin usou dados estatísticos e análises sobre o estudo de campo, tais como entrevistas e focus group, o que lhe permitiu coletar depoimentos de pessoas que pertencem a grupos sociais mais desfavorecidos.

A tendência de dez anos é evidente: de 1997 a 2007, a taxa de infecção entre adultos diminuiu de 29% a 16%. Após sua pesquisa, Halperin não hesita em afirmar: a repentina e clara diminuição da incidência de AIDS se deve "à redução de comportamentos de risco, como sexo fora do casamento, com prostitutas e esporádico".

O estudo, publicado em PloSMedicine.org, foi financiado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, da qual Halperin foi conselheiro, e pelo Fundo das Nações Unidas para a População e Desenvolvimento.

"Com este estudo, Halperin promove uma reflexão séria e honesta sobre as políticas até agora adotadas pelas principais agências de combate à AIDS nos países em desenvolvimento", afirma o jornal L'Osservatore Romano, ao dar a notícia, em sua edição de 26 de fevereiro.

Segundo o estudo, fica claro que a drástica mudança no comportamento sexual da população do Zimbábue "recebeu o apoio de programas de prevenção na mídia e de projetos educativos patrocinados pelas igrejas".

Poucos anos atrás, Halperin se perguntava como é possível que as políticas de prevenção "mais significativas tenham sido feitas até agora baseando-se em evidências extremamente fracas", ou seja, na ineficácia dos preservativos.

Em suma, segundo o estudo de Halperin, é necessário "ensinar a evitar a promiscuidade e promover a fidelidade", apoiando iniciativas que visem a construir na sociedade afetada pela AIDS uma nova cultura.

Como disse Bento XVI, é necessário promover uma "humanização da sexualidade".

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Peixes e pássaros aparecem mortos em todo o mundo, será o fim dos tempos??


"A terra se lamenta e tudo o que nela há desfalece, juntamente com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem". (Oseias 4:1-3)

Milhares de peixes e pássaros apareceram mortos em todo mundo, pássaros formam figura de peixe no céu, um rio no canada se torna verde, as imensas catástrofes naturais, terramotos, cheias terríveis, a crise mundial, a mudança no magnetismo da Terra, está é uma lista das coisas bizarras que assolam o nosso planeta actualmente dando sinais claros de que há algo errado com a natureza (para os mais cépticos) ou de que o fim dos tempos se aproxima e o dia do Julgamento está próximo (para os religiosos).

Veja a notícia:

“Morte maciça de aves e peixes dá origem a teorias estranhas

De Kerry Sheridan (AFP) – 6 de Jan de 2011

WASHINGTON — Primeiro, 5.000 merlos caíram do céu no Arkansas, sul dos Estados Unidos, na noite de Ano-Novo; depois, mais pássaros mortos caíram em outras regiões. Por último, uma enorme quantidade de peixes foi descoberta flutuando de barriga para cima nas águas do país.

Subitamente, isto se tornou um fenómeno mundial: houve reportes de mortes maciças de aves e peixes em Brasil, Suécia, Grã-Bretanha, Japão, Tailândia e ainda mais.
Pombas, águas-vivas, pargos, gralhas... Parece que nenhuma espécie está imune.
Por este motivo, fãs de teorias da conspiração, apocalípticos e extremistas religiosos voltaram a afirmar que o fim está próximo.

Será que os astronautas estão testando uma poderosa emissão sonora para afugentar extraterrestres? Será que o exército dos Estados Unidos está experimentando armas energéticas alimentadas por satélites?

E se foram aerossóis químicos ou chuvas de meteoritos? Será que os terramotos activaram elementos contaminantes provenientes do vazamento de petróleo no Golfo do México no ano passado?

O fato é que a palavra "pássaros" é agora a mais procurada no site do jornal New York Times…

Também se reportou a morte de 80.000 a 100.000 peixes, que apareceram boiando no rio Arkansas 160 km de Beebe, onde os pássaros choveram.

Em Luisiana (também no sul), Schuler explicou que aparentemente o frio matou cerca de 500 pássaros.

Entretanto, em Maryland (nordeste) foi reportada a morte de dois milhões de peixes na baía de Chesapeake.

Mas as autoridades rapidamente tentaram dissipar preocupações, afirmando que estas últimas mortes foram o resultado de uma incomum onda de frio, combinada com a superpopulação de peixes.

"Os peixes parecem ter morrido de causa natural", anunciou em comunicado o Departamento de Meio Ambiente de Maryland, destacando que a temperatura da água no mês passado foi a mais fria em 25 anos.

Com relação às mortes de pássaros e peixes em outras partes do mundo, muitas ainda estão sendo investigadas…”

Noticia completa em:

A verdade é que os cientistas ainda não conseguiram explicar porque os pássaros e peixes apareceram mortos… todas as explicações que deram ate então não explicam o facto de ter sido um fenómeno mundial! Esse é somente um dos factos que vem desafiar a ciência actual.

Para nós cristãos todos esses acontecimentos são um gritante alerta! Se analisarmos as palavras de Jesus sobre o final dos tempos temos um retrato fiel todos tempos actuais:

“Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras. Prestai atenção e não vos alarmeis, pois estas coisas têm de acontecer; mas ainda não será o fim. Porque há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino e haverá fomes, pestes e terramotos em diversos lugares. Tudo isto será apenas o começo das dores. Nesse tempo, entregar-vos-ão à tortura e à morte e de todos sereis odiados por causa do meu nome. Então, muitos vão sucumbir e mutuamente se hão-de trair e odiar. Surgirão falsos profetas em grande número e enganarão muita gente. De tal modo aumentará a maldade que o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo”. (Mt 24, 6-13)

Ou ainda:

“Pois daqui em diante estarão cinco pessoas numa casa divididas, três contra duas, e duas contra três; estarão divididos: pai contra filho, e filho contra pai; mãe contra filha, e filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra.” (Lc 12, 52e 53)

Há famílias mais desunidas como nos tempos que correm? A maldade e a violência está num nível absurdo em todo o mundo. O amor foi reduzido a somente sexo. Quantas novas religiões e seitas surgiram no mundo todo? Há perseguição aos cristãos em muitos países do mundo e mesmo em países que se dizem de maioria cristã. Penso que nunca houve tantas catástrofes sem explicação no mundo todo. As tensões e as guerras entre os países são constantes…

É ou não é motivo de alerta para nós cristãos?

Tenhamos esperança, porque o dia de nossa redenção está próximo. Ele virá em glória para julgar os vivos e os mortos.

“E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando aparecer, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele, na sua vinda.” (I Jo. 2.28)

“Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” (Lc 21,29-33)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Cristãos são vítimas de “limpeza religiosa”, afirma presidente da França


O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse que minorias cristãs no Oriente Médio são vítimas de “limpeza religiosa”, após ataques contra igrejas na região.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, declarou nesta sexta-feira que não admite “o que lembra cada vez mais um plano particularmente perverso de purificação religiosa” no Oriente Médio, após a série de violentos ataques contra a comunidade cristã da região.

“Não podemos admitir (…) e, portanto, facilitar” esta situação, afirmou o presidente francês, referindo-se aos cristãos do Oriente, inclusive os coptas.

Nicolas Sarkozy falou sobre o assunto durante solenidade de cumprimentos aos líderes religiosos do país, por ocasião do Natal ortodoxo, e que contou, este ano, com a presença do representante da Igreja Copta na França, o padre Girguis Lucas, pároco de Châtenay-Malabry, perto de Paris.

Os ministros do Interior (igualmente encarregado dos Cultos), Brice Hortefeux, e a de Relações Exteriores, Michèle Alliot-Marie, também estavam presentes.

“As ameaças que visaram, há alguns dias, as igrejas coptas da França são inadmissíveis e eu pedi ao governo que levasse isto a sério”, continuou o presidente, em alusão ao dispositivo de segurança implementado durante o Natal copta.

Os coptas ortodoxos, bem como toda a Igreja Ortodoxa, festejam o Natal nesta sexta-feira, seguindo o calendário juliano.

O presidente francês condenou em particular os massacres nas igrejas de Badgá (46 mortos, 31 de outubro) e de Alexandria no Egito (21 mortos, 31 de dezembro).

Ele igualmente mencionou o caso de uma cristã paquistanesa, Asia Bibi, condenada à morte por blasfêmia.

“A comunidade muçulmana da França foi a primeira a demonstrar seu horror (…) pelos crimes cometidos em nome do Islã”, afirmou, prestando homenagem ao reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, e ao presidente do Conselho francês do culto muçulmano (CFCM) Mohamed Moussaoui, por suas condenações aos acontecimentos.

“O Islã nada tem a ver com a face hedionda desses loucos de Deus que matam tanto cristãos como judeus, sunitas como xiitas. O terrorismo fundamentalista mata também muçulmanos”, afirmou.

O presidente também lembrou os princípios da laicidade na República francesa: “o direito de crer ou não, de praticar a religião de sua escolha, a dos seus ancestrais ou a adquirida por conversão”.

Fonte:

http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/20335-cristaos-sao-vitimas-de-%e2%80%9climpeza-religiosa%e2%80%9d-afirma-presidente-da-franca

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Criação Contínua


Fala o padre Sabino Maffeo, membro da “Specola Vaticana”


Por Antonio Gaspari e Maurizio Tripi

ROMA, segunda-feira, 29 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – É verdade que Deus não existe? Só os que professam uma religião monoteísta abraâmica creem na hipótese de que exista um criador? Pode-se ser cientista e crente?

Trata-se de perguntas cada vez mais frequentes e, apesar da tentativa da Igreja Católica de explicar de maneiras diversas e articuladas que religião e fé discorrem por linhas paralelas e em muitos pontos convergentes, ressoam intervenções de ateus militantes que insistem na incompatibilidade absoluta entre ciência e fé.

Para aprofundar no debate aberto, ZENIT entrevistou o padre Sabino Maffeo, sacerdote jesuíta e membro da Specola Vaticana, o observatório astronômico dependente da Santa Sé.

ZENIT: Em seu último livro, Stephen Hawking afirma que Deus não serve para explicar o nascimento do universo. Que o senhor opina?

Padre Maffeo: A razão humana pode se enriquecer com conhecimentos de diferentes graus, quer dizer, em três níveis: em base à experiência sensível mediante os instrumentos proporcionados pela física, a química, a biologia e a matemática; em base ao raciocínio filosófico, que não utiliza instrumentos materiais, mas que argumenta sobre a realidade com base nas exigências inatas da razão; e em base à revelação por parte de Deus. Tem-se assim o conhecimento de coisas novas, devido à fé sobrenatural que é um dom que Deus quer dar a todos.

Nota importante: esses três níveis não são compartimentos fechados no sentido de que quando a mente humana trabalha no primeiro nível, e estuda por exemplo o olho humano, ou a estrutura de um favo de mel, ou a ordem geométrica de uma teia de aranha e tantas outras coisas maravilhosas, não pode deixar de maravilhar-se perante a ordem que há na natureza e passar ao nível superior de conhecimento para se perguntar como explicar esta ordem, com o caso ou com a finalidade devida a uma mente ordenadora, e daqui passar ao terceiro nível para encontrar confirmação na fé pelo que a revelação nos diz.

Permanecendo no primeiro nível, não se pode dizer nada sobre Deus, nem que existe nem que não existe. A busca de Deus, sua existência, sua criação do mundo, etc., não entra no primeiro nível enquanto realidade não suscetível de ser experimentada pelos sentidos.

O erro de Hawking é duplo: raciocina sobre Deus como se fosse uma realidade que se pode descobrir com argumentos de física e matemática, que são instrumentos de primeiro nível; tem um conceito errôneo de criação enquanto que fala de um Deus considerado pelos crentes como necessário para dar início ao mundo, que uma vez criado, vai adiante por si só (Deus relojeiro).

Na realidade, a criação é um ato contínuo de Deus, que deu início ao mundo do nada e o mantém no ser (continua criando-o) em todo instante para que continue existindo (criação contínua). Tudo isso podemos dizer que o sabemos pela razão, mas não só, porque está ajudada muitíssimo pela fé. Só pela fé sabemos que o mundo não foi criado ab aeterno, mas no tempo.

ZENIT: Pode nos indicar quais são as razões pelas quais crê na existência de um criador?

Padre Maffeo: Convencem-me as Vias de São Tomás, que, em princípio, deveriam bastar para convencer só a razão, mas de fato, dada a debilidade causada pelo pecado original, não convencem como que dois mais dois são quatro.

Neste sentido, o Catecismo da Igreja Católica, nos números 36 e 37, sustenta que “Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza com a luz natural da razão humana, partindo das coisas criadas”, citando o Concílio Vaticano I.

ZENIT: Nosso planeta é o único que tem vida no sistema solar. E não tem só flora e fauna, mas também está povoado de seres humanos. Como explica esta unicidade?

Padre Maffeo: Ninguém sabe como a vida se originou. Nasceu por si só ou foi necessária uma intervenção de Deus? Os ateus devem dizer que nasceu por si só, mas não têm provas. Estas se terão só no dia em que a vida se realizar no laboratório a partir de matéria não viva.

Eu, crente, tenho duas possibilidades: a vida apareceu por si só, ou por intervenção de Deus. Mas no que diz respeito ao ser humano, a fé me diz que na transição do não homem para o homem, é necessária a intervenção de Deus, quer dizer, a alma de todo ser humano está criada por Deus.

A respeito da vida em outro corpos do sistema solar, parece demonstrado que suas condições físicas e químicas não permitem a vida que conhecemos. Talvez foi possível em Marte em tempos muito remotos, o que se poderá demonstrar com futuras explorações do planeta. Permanece sempre, no entanto, o problema de saber se a vida veio por si só ou por intervenção de Deus.

ZENIT: Algumas pessoas pensam que um crente não pode fazer nem falar de ciência. Pode dar algum exemplo de cientista crente e católicos em particular?

Padre Maffeo: Quase todos os observatórios astronômicos italianos tiveram sua origem em seminários e ordens religiosas e estavam dirigidos por astrônomos que eram também sacerdotes. Pode-se ver informação sobre isso no site http://www.disf.org/altriTesti/Chinnici.asp. Um exemplo atual é a Specola Vaticana, onde os astrônomos são todos padres jesuítas. Pode-se ver também o livro de Ivan Tagliaferri e Elio Gentili: Scienza e Fede - I Protagonisti (De Agostini), de cerca de 300 páginas, com centenas de cientistas crentes. Vêm-me à mente alguns dos cientistas de fama mundial: Nicola Cabibbo, físico; Ennio de Giorgi, matemático; Max Plank, físico; Johan Gregor Mendel, geneticista; e depois Galileo Galileo; Isaac Newton; Kepler; Copérnico; Lemaître; Antonio Stoppani, e Angelo Secchi.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

200 milhões de cristãos são perseguidos no mundo!!!


Apresentado o Relatório sobre a Liberdade Religiosa da AIS


MADRI, quarta-feira, 24 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – O Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo 2010, que a organização católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresenta bianualmente, revela que o número de cristãos perseguidos é de 200 milhões. Outros 150 milhões são descriminados por sua religião.

O relatório indica que na Europa os católicos não são perseguidos, mas sofrem bullying. A versão espanhola do relatório da organização católica foi apresentada ontem em Madri.

Desde o relatório anterior a situação não melhorou, de acordo com AIS, organização que ajuda cristãos em todo o mundo em projetos de apoio às igrejas locais como bolsas para sacerdotes, construção de igrejas, tradução de livros, etc.

A organização indica que a crescente tendência à perseguição e discriminação por motivos religiosos deve-se tanto à radicalização do mundo islâmico quanto à chamada “cristianofobia” e à facilidade com que se ridiculariza a Igreja em alguns países desenvolvidos.

Na apresentação do relatório, Javier Menéndez Ros, diretor da AIS na Espanha, e o missionário salesiano no Paquistão Miguel Ángel Ruiz, citaram o que Bento XVI disse na véspera da beatificação do cardeal John Newman: “No tempo de hoje, o preço a pagar pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado ou esquartejado, mas sim frequentemente significa ser excluído, ridicularizado, objeto de piada”.

A fé cristã é a mais difundida e também a mais perseguida. Como explicou Javier Menéndez, o número total é similar ao do relatório de dois anos atrás, ainda que os pesquisadores que participaram este ano do trabalho asseguram que a situação piorou para os cristãos.

O relatório analisa 194 países, com problemas em cerca de noventa, entre eles vários dos países mais populosos do mundo: China, Índia, Indonésia, Rússia e Paquistão. A piora da situação, segundo salienta Menéndez, deve-se especialmente a uma maior radicalização no âmbito muçulmano, com maior fanatismo, intolerâncias e abusos a praticantes de outras religiões.

Os países onde se produzem as maiores violações à liberdade religiosa são Arábia Saudita, Bangladesh, Egito, Índia, China, Uzbequistão, Eritreia, Nigéria, Vietnã, Iêmen e Coreia do Norte.

Menéndez salientou que “onde não existe liberdade religiosa não existe a liberdade democrática”, e sublinhou “a obrigação de qualquer ser humano de respeitar o direito ao culto, a evangelizar e a viver de acordo com sua fé”. No Egito, vige uma lei de liberdade religiosa, mas os cristãos sofrem discriminações e ataques, permitidos, segundo AIS, pelo governo de Hosni Mubarak.

O missionário salesiano Miguel Ángel Ruiz descreveu a situação no Paquistão. Ele explica que o terrorismo islâmico não afeta somente os cristãos, mas “todos que não pensam como os fundamentalistas”. “Se o terrorismo se centrasse somente nos cristãos, estaríamos muito pior agora”, afirmou.

Padre Ruiz considera que a perseguição só não é mais acirrada porque os meios de comunicação dão muita atenção aos ataques.

Em sua opinião, tanto Estados Unidos como Europa têm falhado muito: “Se a Europa, e especialmente a Espanha, não desperta, continuamos mal”, disse.

Bento XVI, incompreendido por muitos jornalistas, segundo Seewald


O autor do livro revela sua experiência de entrevistador do Papa

ROMA, terça-feira, 23 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - O autor do livro "Luz do mundo", Peter Seewald, está visivelmente decepcionado pelo fato de que a recepção do livro tenha se reduzido a artigos sobre o preservativo, quando ele pretende falar do "futuro do planeta", como indica no subtítulo: "O Papa, a Igreja e os sinais dos tempos".

Durante a apresentação no Vaticano, hoje, o jornalista e escritor bávaro respondeu às perguntas dos jornalistas, em alemão, e deplorou diante deles a "crise do jornalismo", como demonstra a acolhida oferecida à sua obra.

"Nosso livro - afirma - evoca a sobrevivência do planeta que está ameaçado, o Papa lança um apelo à humanidade, nosso mundo está no transe do colapso e a metade dos jornalistas só se interessa pela questão do preservativo."

Seewald insiste em que o Papa busca "a humanização da sexualidade" e apresenta a questão de fundo: "A sexualidade tem algo a ver com o amor?". Trata-se da "responsabilidade da sexualidade".

Para o escritor, o excesso de concentração no tema do preservativo é "ridículo", enquanto se esquece da questão de transformar o mundo, que é a proposta do Papa, pois "não podemos continuar assim", como insiste o livro.

Peter Seewald reconhece que o Papa apresentou um amplo "panorama", em seis horas de entrevista realizadas em junho passado, em Castel Gandolfo, a residência de verão dos pontífices.

Sublinha que o importante é descobrir o que verdadeiramente o Papa "faz" e "diz": este é o "presente" deste livro, que permite "ouvir sua voz", a forma como "interpreta" seu pontificado, "viver" com ele de maneira muito pessoal.

O Papa se coloca na categoria dos papas "pequenos", frente aos "grandes" papas, como João Paulo II. No entanto, Seewald, quem descobriu a fé católica que havia perdido na juventude precisamente nos diálogos com o cardeal Joseph Ratzinger nos anos 90, não hesita em falar dele como um "gigante", por seu pensamento, sua "autenticidade" e sua capacidade de diálogo.

Reconhece que trabalhou sem a "censura" do Papa, quem o deixou escrever e só apontou algumas "precisões".

O jornalista admira no Papa seus "amplos horizontes" de intelectual "brilhante" e sua "força espiritual", assim como sua "simplicidade".

Em definitiva, permite descobrir um Ratzinger que não tem nada a ver com o que com frequência se diz dele: nem o "Panzer Kardinal" de ontem, nem o "Panzer Papst" de hoje, mas um Bento XVI que emana luz.

(Anita S. Bourdin)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Igreja agora admite o uso do preservativo??!!!



Para variar a imprensa secularista e anti-católica deturpou as palavras do Papa! Querem gritar para o mundo todo ouvir que o Papa é a favor do preservativo, porém quais foram as suas verdadeiras palavras? Leia a seguir:

É evidente que a Igreja não considera a utilização do preservativo uma solução verdadeira e moral”

“Em África, Vossa Santidade afirmou que a doutrina tradicional da Igreja tinha revelado ser o caminho mais seguro para conter a propagação da SIDA/AIDS. Os críticos, provenientes também da Igreja, dizem, pelo contrário, que é uma loucura proibir a utilização de preservativos a uma população ameaçada pela SIDA/AIDS.”

«Em termos jornalísticos, a viagem a África foi totalmente ofuscada por uma única frase. Perguntaram-me porque é que, no domínio da SIDA/AIDS, a Igreja Católica assume uma posição irrealista e sem efeito – uma pergunta que considerei realmente provocatória, porque ela faz mais do que todos os outros. E mantenho o que disse. Faz mais porque é a única instituição que está muito próxima e muito concretamente junto das pessoas, agindo preventivamente, educando, ajudando, aconselhando, acompanhando. Faz mais porque trata como mais ninguém tantos doentes com sida e, em especial, crianças doentes com sida. Pude visitar uma dessas unidades hospitalares e falar com os doentes.

Essa foi a verdadeira resposta: a Igreja faz mais do que os outros porque não se limita a falar da tribuna que é o jornal, mas ajuda as irmãs e os irmãos no terreno. Não tinha, nesse contexto, dado a minha opinião em geral quanto à questão dos preservativos, mas apenas dito – e foi isso que provocou um grande escândalo – que não se pode resolver o problema com a distribuição de preservativos. É preciso fazer muito mais. Temos de estar próximos das pessoas, orientá-las, ajudá-las; e isso quer antes, quer depois de uma doença.

Efectivamente, acontece que, onde quer que alguém queira obter preservativos, eles existem. Só que isso, por si só, não resolve o assunto. Tem de se fazer mais. Desenvolveu-se entretanto, precisamente no domínio secular, a chamada teoria ABC, que defende “Abstinence – Be faithful – Condom” (“Abstinência – Fidelidade – Preservativo”), sendo que o preservativo só deve ser entendido como uma alternativa quando os outros dois não resultam. Ou seja, a mera fixação no preservativo significa uma banalização da sexualidade, e é precisamente esse o motivo perigoso pelo qual tantas pessoas já não encontram na sexualidade a expressão do seu amor, mas antes e apenas uma espécie de droga que administram a si próprias. É por isso que o combate contra a banalização da sexualidade também faz parte da luta para que ela seja valorizada positivamente e o seu efeito positivo se possa desenvolver no todo do ser pessoa.

Pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização, uma primeira parcela de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Não é, contudo, a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção por VIH/HIV. Essa tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade.»

“Quer isso dizer que, em princípio, a Igreja Católica não é contra a utilização de preservativos?”

«É evidente que ela não a considera uma solução verdadeira e moral. Num ou noutro caso, embora seja utilizado para diminuir o risco de contágio, o preservativo pode ser um primeiro passo na direcção de uma sexualidade vivida de outro modo, mais humana.»

In Bento XVI, Luz do Mundo – O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos – Uma conversa com Peter Seewald, Lucerna, 2010

***
Em Italiano, publicado na Rádio Vaticano:
http://www.radiovaticana.org/it1/Articolo.asp?c=440810



Com a declaração o Papa não está liberalizando o preservativo, ele não reforma nem moderniza a doutrina da Igreja como dizem, pelo contrário, ele reafirma o que já havia declarado em África : o problema da SIDA não pode ser resolvido apenas com a distribuição de preservativos.

Não é preciso ser católico para perceber que a distribuição de preservativos não resolve o problema e muitas vezes até o agrava. Agrava porque o preservativo estimula uma vivência desordenada da sexualidade, aumentando substancialmente o número de casos. Os analistas sérios reconhecem que o problema é comportamental e que os países que investem pesadamente na distribuição do preservativo acabam por não barrar a proliferação da SIDA.

O Papa Bento XVI citou a teoria ABC como uma busca para solucionar o problema da SIDA. Uganda é um dos países que tem aplicado essa teoria e tem conseguido resultados expressivos:

http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2009/10/10/uganda-exemplo-bem-sucedido-de-luta-contra-a-aids/

O posicionamento da Igreja é defender a Castidade e a Fidelidade e vai sempre afirmar que o uso da sexualidade desordenada vai continuar trazendo imensos problemas para a sociedade humana no geral.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MISSÃO - SALVAR ASIA BIBI: "Prefiro morrer como Cristã do que sair da prisão sendo muçulmana!"



* * *
“Nestes dias a comunidade internacional está, com grande preocupação, acompanhando a situação dos Cristãos no Paquistão, que frequentemente são vítimas de violência ou discriminação. Em particular, expresso hoje minha proximidade espiritual da sra. Asia Bibi e sua família, enquanto peço que, o mais breve possível, possa lhe ser restaurada a completa liberdade."
(Sua Santidade o Papa Bento XVI)


"Paquistão: mulher cristã é condenada à morte por blasfêmia

Primeiro caso de condenação à pena capital de uma mulher por este delito


ISLAMABAD, quinta-feira, 11 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - Asia Bibi, operária agrícola de 37 anos e mãe de duas crianças, é a primeira mulher condenada à morte no Paquistão sob a acusação de blasfêmia.

A mulher foi acusada de ter ofendido o islã durante uma discussão no trabalho, na qual algumas mulheres haviam tentado convertê-la, segundo informou a agência AsiaNews.

A sentença, emitida por um tribunal de Punjab no último domingo, refere-se a uma discussão que ocorreu em 2009, na localidade de Ittanwali.

No transcurso da discussão, frente à insistência das colegas a que renunciasse ao cristianismo, Asia Bibi falou como Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade e perguntou às demais mulheres o que Maomé havia feito por elas.

A norma do código penal paquistanês castiga com a prisão quem ofende o Alcorão e com a morte a quem insulta o profeta Maomé.

As colegas muçulmanas bateram em Asia Bibi e a trancaram em um quarto. Segundo explica a organização caritativa Release International, uma multidão se reuniu no local dos fatos e começou a insultar, tanto ela como seus filhos.

O diretor de Release International, Andy Dipper, afirmou que, ao condenar uma mulher à morte por blasfêmia, "o Paquistão passou dos limites".

A Asia Bibi também foi imposta uma multa equiparável a dois anos e meio do seu salário.

Com relação a esta sentença, o secretário executivo da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Conferência Episcopal do Paquistão, Peter Jacob, declarou à agência Fides que "os cristãos estão sob ataque pelo uso instrumental da lei antiblasfêmia".

"Os casos de falsas acusações são vários e estamos muito preocupados: já foram pelo menos 5 nos dois últimos meses", explicou.

"Infelizmente, não há mudanças à vista: o governo não considera em absoluto uma revisão ou uma abolição da lei - lamentou. E isso é muito grave."

A condenação de Asia Bibi é "um autêntico ultraje à dignidade humana e à verdade - denunciou. Faremos todo o possível para que o veredicto seja desmentido e revocado em apelação."

As normas sobre a blasfêmia, segundo recorda o L'Osservatore Romano em sua edição de hoje, foram introduzidas entre 1980 e 1986 para garantir o respeito à religião muçulmana. Com base nesta normativa, também foram censurados alguns sites da internet.

Segundo dados publicados pela Comissão Nacional Justiça e Paz, de 1986 a 2009, 964 pessoas foram presas por terem profanado o Alcorão ou Maomé.

A lei sobre a blasfêmia é utilizada em geral como pretexto pelos fundamentalistas para atacar as minorias religiosas, que no Paquistão constituem 4% da população.

O Pakistan Christian Congress (PCC), que promoveu várias conferências, tanto no âmbito nacional como internacional, para pedir a derrogação das normas sobre a blasfêmia, expressou sua preocupação pela sentença de condenação à morte de Asia Bibi e lançou um apelo ao presidente do Paquistão para garantir justiça para a mulher.



ALGUNS ENDEREÇOS PARA ENVIAR UM TEXTO DE PETIÇÃO PARA SALVAR ASIA BIBI


(ALGUNS FORMATOS DE TEXTO AQUI)


Embaixada da República Islâmica do Paquistão no Brasil
Embaixador Sr. Alamgir Babar
Endereço: SHIS QL 12, conj. 02, casa 19 – Lago Sul
Cidade: Brasília
Estado: Distrito Federal
Pais: Brasil
CEP: 71630-225
Telefone: (0xx61) 3364-1632 e 3364-1761
Fax: (0xx61) 3248-0246
Email: parepbrasilia@yahoo.com
Site: http://www.pakistan.org.br/
Expediente: segunda a sexta-feira – 09:00 – 17:00 hs


Embaixada da República Islâmica do Paquistão em Portugal
Embaixador Sr. Gul Haneef
R António Saldanha 46
1400-021 Lisboa – Portugal
Tel. 213009070
Fax 213013514
E-mail: parep.lisbon.1@mail.telepac.pt


Outros representantes do governo paquistanês que podem receber cópia:


Consulado Honorário do Paquistão, (Maia, Portugal)
Cônsul Sr. Fernando Oliveira
Edificio “Via Norte” Rua do Expido No.164C / S201
4470-177 Maia – Portugal.
Telefone: (351) 22 9479320-4
Fax: (351) 229479329
Email: artebeco@mail.telepac.pt


Setor Consular da Embaixada da República Islâmica do Paquistão (Brasília)
Endereço: SCS – Ed. Central, 5º andar
Cidade: Brasília
Estado: Distrito Federal
Pais: Brasil
CEP: 70458-900
Telefone: (0xx61) 3224-2922/3224-2167
Fax: (0xx61) 3223-5875


Consulado Honorário do Paquistão no Rio de Janeiro
R. Candelária, 9 – 11º e 12º andares
20.091-020 Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
Telefone: (0xx21) 2514-1275 / 1276
Fax: (0xx21) 2514-1246
Email: camaras@acrj.org.br


Consulado Honorário do Paquistão em São Caetano do Sul (Brasil)
R. Perella, 369
0950-660 São Caetano do Sul (SP) - Brasil
Telefone: (0xx11) 4221-1388
Fax: (0xx11) 4221-1457
Email: abdouni@pakistan.org.br


Setor Comercial da Embaixada do Paquistão em São Paulo
Rua Arizona, 1349 – 12A – Brooklin Novo
04566-003 São Paulo (SP) – Brasil
Telefone: (0xx11) 5505-1981
Fax: (0xx11) 5505-4934
Email: pakccsp@yahoo.com
Expediente: 09 às 17:00h


Copiem também a embaixada brasileira em Islamabad:

Endereço físico: 50 Attaturk Avenue G-6/3 P.O. Box 1053 Islamabad Paquistão
Número de telefone #1: +92 (0)51 227 9690
Número de telefone #2: +92 (0)51 227 9691
Número de fax: +92 (0)51 282 3034
Email:mailto:brasembp@comsats.net.pk


Assinem também essa petição internacional:

http://www.hazteoir.org/firma/34272-escribe-presidente-pakistan-salva-asia-bibi

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Papa convida Igreja inteira a rezar pela “vida nascente”



No próximo dia 27 de novembro

CIDADE DO VATICANO, domingo, 14 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - No próximo sábado, 27 de novembro, Bento XVI presidirá, na Basílica de São Pedro, as Primeiras Vésperas do Advento e uma vigília de oração pela vida nascente.

Assim anunciou o próprio Papa hoje, depois da oração do Ângelus, durante as saudações aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Esta iniciativa, explicou o Pontífice, "está em comum com as igrejas particulares do mundo inteiro" e seu desenvolvimento foi indicado "também nas paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos".

"O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a proteção divina sobre todo ser humano chamado à existência, também como agradecimento a Deus pelo dom da vida, recebido dos nossos pais", afirmou.

Esta convocação já foi seguida por várias dioceses, entre elas a arquidiocese de Sevilha. Seu titular, Dom Juan José Asenjo, convocou por carta todos os sacerdotes, consagrados, delegados diocesanos, presidentes de movimentos e grupos apostólicos de sua diocese.

Em sua carta, informa que o cardeal Antonio Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, e Dom Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, transmitiram à Conferência Episcopal Espanhola o desejo do Papa de que se realizem atos similares em todas as dioceses.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vaticano nega incompatibilidade entre Evolucionismo e Criacionismo



O Papa Bento XVI afirmou que o debate entre o criacionismo e o evolucionismo é “um absurdo” já que a teoria da evolução pode coexistir com a fé, no encontro que sustentara com o clero das dioceses de Belluno-Feltre e Treviso (Roma, 2007-07-26 (ACI; MSNBC News).

O Papa explicou que o evolucionismo e o criacionismo são apresentadas “como alternativas que se excluem a uma à outra. Esta oposição é um absurdo porque por um lado há muitos testes científicos a favor da evolução”, mas por outro lado esta teoria não responde a grande pergunta filosófica “De onde vem tudo?”, com a qual se entende a acção de Deus.

O Papa João Paulo II já havia dito que “a teoria da evolução é mais do que uma hipótese”; isto é, tem bases científicas.

Criação e evolução não se opõem entre si, desde que se admita que Deus criou a matéria inicial, dando-lhe as leis de sua evolução, e cria até hoje toda alma humana, que é espiritual. Esta matéria inicial pode ter dado inicio ao chamado Big Bang (a grande Explosão) segundo os astrofísicos modernos.

Segundo os darwinistas a partir do livro “A Origem das Espécies”, do inglês Charles Darwin, animais inferiores, durante milénios, foram evoluindo para espécies superiores, passando pelos primatas, dando no homem e na mulher, nesta sequência: Homo erectus, Homo faber e Homo sapiens.

Os criacionistas fazem uma interpretação literal do texto do livro do Génesis, afirmando ser Deus, por acção direta, o Criador de todas as espécies vivas e, de modo especial, da espécie humana. Para estes o primeiro casal humano não resultou, portanto, de uma longa milenar evolução das espécies animais, mas surgiu de uma acção omnipotente e sábia do próprio Deus.

Os criacionistas afirmam que “grande parte das estruturas biológicas humanas são complexas demais para terem surgido de acordo com o modelo darwinista de acumulo gradual de modificações aleatórias”. Acrescentam eles haver muitos “buracos” na teoria evolutiva “como o súbito aparecimento de formas de vida espantosamente variadas no período cambriano”. Sem a interferência de um “Projectista inteligente” (= Deus), não se explica nem a impressionante diversidade das espécies vivas e muito menos, da espécie humana.

Oficialmente, como vemos com este pronunciamento de Bento XVI, a Igreja Católica e o Magistério dos Papas não excluem a possibilidade da teoria evolucionista, desde que o início do processo evolutivo tenha tido origem partindo de Deus. Ele, o Criador, seria o autor das possíveis leis da evolução que, actuando durante milénios e milénios teriam resultado no primeiro casal humano. Assim, a hipótese darwinista da evolução das espécies, até dos primatas de que teria surgido o homem, é uma possível explicação ao lado do criacionismo que, também, tem a seu favor fortes razões filosóficas e não apenas religiosas ou bíblicas.

Publicado pelo prof. Felipe Aquino em:
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/07/27/papa-bento-xvi-aceita-a-teoria-da-evolucao/

A verdade é que a forma como Deus criou o universo o homem ainda não conseguiu descobrir. Também é verdade que as duas teorias não se excluem. Os evolucionistas podem dizer que o homem apareceu na terra muito antes os 10 mil anos que propõem os Criacionistas, o Homo sapiens, o homem moderno, apareceu há cerca de 200 mil anos. Mas, na Bíblia diz que Deus criou o mundo em 7 dias, neste caso, o que seria um dia para Deus? Um dia poderiam ser milhões de anos, pois para Ele não existe o tempo como existe para nós. Se considerarmos esse argumento podemos acreditar na evolução e continuar acreditando que Deus criou todas as coisas.

Deus criou primeiro todas as formas de vida e depois criou o homem, essa ordem também coincide com a evolução.

Deus seria a inteligência por trás de toda a criação, como São Tomas de Aquino afirmou que era preciso uma inteligência ordenadora para o universo. Existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma ordenada. Essa mesma inteligência seria responsável também pela ordem da evolução das espécies.

Massacre numa Catedral Catolica em Bagda!!



(O video contém cenas muito fortes)

Imagine uma tarde de sexta-feira em Detroit, com uma mesquita cheia de seguidores de Maomé, reunidos para rezar. De repente, vários terroristas “cristãos” armados invadem o local, matam o imã e fazem reféns os presentes. Quando começam a perder o tiroteio que se seguiu com a polícia e militares que acorreram ao local, eles explodem seus cinturões-bomba. O resultado é de 58 mortos e 75 gravemente feridos ou mutilados.

Qual seria a reação da assim chamada opinião pública mundial, ou melhor, da mídia liberal, “celebridades” e líderes políticos? Haveria um coro ensurdecedor contra esse grande ato de crueldade e infâmia: Como alguém pode atacar pessoas pacíficas, no próprio ato de orar?

Então, por que o espetáculo do sangrento ataque de Al-Qaeda à catedral siríaca católica de Nossa Senhora da Salvação, em Bagdá (que deixou mais de cinquenta mortos e quase uma centena mutilados) não provoca o mesmo alvoroço e indignação? As notícias, análises e comentários de jornalistas, “celebridades” e funcionários governamentais foram discretos e comedidos.

Nos dias em que o comunismo dominava metade do mundo e influenciava os intelectuais na outra metade, o “politicamente correto” estabelecia que a indignação devia manifestar-se somente quandoera a esquerda que sofria um ataque. Os massacres comunistas foram ignorados ou relatados em linguagem “neutra” e soporífera. A mesma “correção política” parece estar sendo agora aplicada ao terrorismo islâmico.

Mas voltemos ao massacre na catedral católica siríaca de Bagdá.

“Em todo lugar há sangue. A atmosfera está muito tensa. Eles entraram no confessionário e atiraram no padre “, disse um jovem de 18 anos que não quis ser identificado e sobreviveu ao pesadelo. [1]

“Foi um massacre lá …. Nós cristãos não temos proteção suficiente. O que devo fazer agora? Deixar o país e pedir asilo?” − comentou Raed Hadi, membro da família de uma das vítimas. [2]

De acordo com um jovem que estava presente e sobreviveu, os terroristas “entraram na igreja com as suas armas, vestindo uniformes militares. Invadiram o local de orações e imediatamente mataram o padre. “

Monsenhor Pio Kasha, da Igreja Católica Siríaca, comentou: “Foi uma carnificina”.

O mesmo Monsenhor descreveu o ataque: “Os homens que realizaram os ataques eram muito bem organizados, [como fica patente] pela maneira como entraram … bem preparados e armados com metralhadoras, cintos de explosivos, e tudo o mais que poderiam precisar …. Como eles rapidamente fecharam as portas e encerraram os fiéis. Então, as forças de segurança vieram e …. foi uma verdadeira tragédia, tantas vidas perdidas …” [ 3]

O Pe. Douglas Yousef Al-Bazy, que fora seqüestrado em 2006 e trabalhara com os dois padres executados, fez a seguinte declaração: “Aqueles que dizem que estamos seguros, que podemos viver em paz no Iraque, são mentirosos. Mas nós vamos ficar neste país, porque ainda há pessoas cristãs aqui e ainda temos uma missão aqui”. [4]

O Pe. Wassim Sabih, um dos dois sacerdotes assassinados na igreja, empunhou um crucifixo e pediu aos terroristas que matassem a ele e poupassem os fiéis: a resposta deles foi jogá-lo no chão e crivar o seu corpo de balas.

Marie Freij, uma paroquiana, foi ferida na perna e ficou por três horas no chão, encharcada no próprio sangue e no dos padres. Sua declaração no hospital mostra a sublimidade da fé: “Eu pensei que talvez escapasse com vida, mas mesmo que não conseguisse, eu estava na igreja, e estaria bem”.

“Vários sobreviventes”, relata The New York Times, “disseram que muitas das mortes ocorreram quando os homens armados entraram e começaram a disparar a esmo nas pessoas, nos ícones da igreja e até mesmo nos vitrais das janelas. Eles descreveram a ferocidade dos atacantes, alguns dos quais falavam em dialetos de outros países árabes, como se a própria visão do interior da igreja os tivesse enraivecido. ‘Eles pareciam loucos’, disse Ban Abdullah, um sobrevivente de 50 anos de idade “. [5]

O bárbaro ato de terrorismo foi reivindicado por um grupo terrorista ligado a Al-Qaeda, o “Estado Islâmico do Iraque”. De acordo com o site na Internet Intelligence Group, esse grupo divulgou o seguinte comunicado:

“Os Mujahidins invadiram um imundo ninho do politeísmo, que tem sido há muito considerado pelos cristãos do Iraque como quartel-general de uma guerra contra a religião do Islã, e foram capazes, pela graça de Deus e Sua glória, de capturar aqueles que estavam ali reunidos e assumir pleno controle de todas as entradas do local”. [6]

A Missa é a renovação sacramental incruenta do Santo Sacrifício do Calvário, em que nosso Redentor derramou seu sangue por nós na mais terrível das mortes, aceita voluntariamente para nossa salvação. Nesta Missa em Bagdá, no domingo 31 de outubro, o sangue dos fiéis se misturou com o do Salvador, fazendo com que o Santo Sacrifício, que é sem derramamento de sangue em sua essência, se tornasse sangrento em seus acidentes.

“O sangue dos mártires é semente de cristãos” (sanguis martyrum semen Christianorum), segundo a expressão consagrada de Tertuliano. Possa o sangue derramado pelos nossos irmãos na Fé, oprimidos pelo islamismo no Iraque e alhures, obter do Deus Todo-Poderoso a graça de despertar no Ocidente, a coragem necessária para enfrentar os inimigos do Cristianismo bem como a vontade de lutar pela verdadeira Fé de Nossa Senhor Jesus Cristo.

Publicado por Luiz S. Solimeo em:

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