Credo in Unam, Sanctam, Cathólicam et Apostólicam Ecclésiam

"Na presença dos Anjos ei de cantar-Vos e adorar-Vos no vosso santuário."
(Salmo 137, 1)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Aborto Não!!!!!


O Aborto é inadmissível em qualquer situação!
O Catecismo da Igreja Católica diz:

“A.4.2 Cultura de vida e aborto
§ 2270 A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida.
Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei (Jr 1,5). Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda (Sl 139,15).
A.4.3 Preceitos morais e aborto
§ 2271 Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto directo, quer dizer, querido como um fim ou como um meio, é gravemente contrário à lei moral:
Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido.
Deus, senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem. Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção. O aborto e o infanticídio são crimes nefandos.”
É um crime hediondo! Não é preciso entrar em questões religiosas, existem ateus que por questões éticas e humanas defendem a vida!
É no mínimo ambíguo que as sociedades humanas criem tantos organismos de defesa e protecção dos animais, como por exemplo, dos ovos de tartarugas, e não protejam, pelo contrario aprovam leis para matar o “ovo humano”, o zigoto também é chamado ovo, portanto ovo de gente, porque se protege os ovos das tartarugas e não se protege o ovo humano? Ora, isso é um contra-senso! Há varias tendências para se explicar o início da vida humana, que geram uma série de questões filosóficas, porém para a igreja, a vida se dá desde a concepção, portanto desde o encontro do espermatozóide com o óvulo, formando o zigoto. A discussão se agrava se considerarmos o aborto de um embrião, ou então de uma criança a partir do 4º mes de gestação, que está totalmente formada.

Aborto por estupro

Essa é uma experiência terrivelmente traumática para a mulher, é o pior crime cometido contra a dignidade de uma mulher! Porém, a prática de um aborto seria tão ou ainda mais traumática do que a experiência do estupro!
Há mulheres que foram vítimas desse crime, passaram pelo processo psicológico complicadíssimo de tentar esquecer o que lhes aconteceu, porém decidiram pela vida e tiveram os filhos inesperados e inicialmente indesejados. Esses filhos posteriormente são amados com a mesma intensidade do que qualquer filho que uma mulher possa ter, por que não importa se o bebê é fruto de uma violência, o que importa é que ele é UM FILHO!


O facto de um homem ter cometido o crime de estuprar uma mulher não dar o direito da mulher cometer outro crime matando o filho!
Uma deputada brasileira, a senhora Fátima Pelaes, comoveu os deputados na Comissão de Seguridade e Família ao dizer “Nasci despois de um estupro, não posso ser a favor do aborto!” Compartilhou portanto que ela mesma foi concebida depois de uma violação e ainda assim sua mãe optou por não abortá-la, que por essa razão ela luta pelo direito à vida desde a concepção seja qual for a circunstância em que esta seja ocasionada.

Aborto de Anencéfalos

“A anencefalia é definida como anomalia resultante da má formação fetal congênita caracterizada como defeito do fechamento do tubo neural durante a gestação, de modo que o feto não apresenta os hemisférios cerebrais e o córtex havendo apenas parte do tronco encefálico, o que lhe impõe vida curta ou o nascimento com morte. Nos casos em que essa anomalia acarreta risco de vida para a mãe admite-se o aborto, pois trata-se da modalidade terapêutica perfeitamente aplicável a este caso. Todavia, não havendo risco, não se pode permitir aborto. E esse risco, segundo a grande maioria dos médicos, não é muito maior do que numa gestação normal. Atenta-se também para a possibilidade significativa de erro no diagnostico, como se observa em alguns casos recentes...
… A questão da anencefalia desdobra-se também sobre a hipótese de não haver expectativa de vida da criança, ou seja, vida em potencial. Ora, expectativa ou probabilidade de vida há, curta, mas há...
...Em se tratando do preceito constitucional da dignidade da pessoa humana este nada mais é do que o direito à assistência para manter uma vida digna até a morte inevitável...
...Em que pese o sofrimento dos pais que sabem da curta sobrevida do seu filho, não se pode ignorar que o direito à vida inerente à criança não está condicionado à vontade de seus genitores. E amar um filho independente de sua perfeição física ou do tempo em que ele viverá.
Ainda que o feto tenha vida curta, ainda que os pais sofram por isso, viver é um direito inviolável. Cabe a pergunta: quando se sofre mais? Quando se gera um filho defeituoso cuja morte será natural ou quando se mata esse filho por sua própria vontade trazendo consigo além da dor da perda a dor do remorso?

A vida de um filho não vale pelo número de dias em que ele esteve presente na vida dos pais, mas pelo simples fato de ter estado presente. Mesmo que por um só dia.”
Fragmentos do texto da Drª. Simone Marcussi de Almeida Prado - Advogada - OAB/SP
http://www.providafamilia.org.br/site/secoes_detalhes.php?sc=52&id=362

Aborto – Direito a decidir?

Os abortistas falam em direito da mulher de decidir interromper voluntariamente a gravidez. E a criança no ventre da mãe, não tem direito ao 1º e mais importante direito que é o direito à vida?? Essa decisão já não cabe mais a mãe, pois o direito a vida da criança deveria sempre prevalecer sobre o direito de liberdade da mulher! Além disso desde que ocorre a fecundação a mulher não interfere, por vontade própria, no desenvolvimento ou na formação do feto, portanto ela não tem direito de decidir interromper esse processo, iniciado na fecundação. Somente Deus tem o poder de dar a vida! As mulheres abortistas querem decidir no lugar de Deus! Para dar suporte a esse argumento segue-se o texto de um especialista no assunto, o Dr. Luiz Roberto Fontes (Ginecologista e Obstetra):
“... o ser é autônomo desde a fecundação. É nesse momento que tem início a vida humana. Para chegar a essa conclusão, utilizei apenas conhecimentos técnicos, de matéria médica. Abstive-me de sentimentalismo, emoções, conceitos ou dogmas religiosos. O ovo, tão logo constituído, é um ser autônomo, o único responsável por sua sobrevivência dentro do organismo materno. Isso posto, tenho que dizer que a gestante é depositária do novo ser humano, que é autônomo desde o momento da concepção. A mulher não pode, a seu exclusivo critério e defendendo uma suposta liberdade de usar o corpo como lhe convém, como se grávida não estivesse, optar por interromper a gestação. Não é opção, o caminho é único: é dever da mulher respeitar o novo ser abrigado provisoriamente em seu útero; é dever (eu disse DEVER) do Legislador gerar mecanismos legais de proteção ao novo ser autônomo e portador da condição humana, inclusive no estado unicelular de célula-ovo. Portanto, legislar a favor de "impressões pessoais", ou de uma suposta "dignidade do casal" ou suposto "direito da mulher", como vem ocorrendo na decisão exarada por certos Juízes de Direito em nosso país, é, apenas e tão somente, condenar à morte um ser humano (uni ou pluricelular, com ou sem cérebro, anencéfalo ou não). As feministas também estão erradas em sua visão do assunto e defendem, pura e simplesmente, um crime contra a vida humana.”
http://www.providafamilia.org.br/site/secoes_detalhes.php?sc=50&id=382

Há muitas mulheres que decidem abortar por uma série de razões pessoais, ou por pressão dos companheiros, ou porque são muito jovens, tiveram sexo irresponsável e depois não sabem lidar com as consequências! Não há desculpas para abortar! Se não pensaram nas consequências porque fizeram sexo? Se a mulher não está preparada para ser mãe não deveria se doar numa relação sexual! (ver em: http://temaspolemicosigreja.blogspot.com/2010/06/contra-o-sexo-antes-do-casamento.html)

Se uma mulher teve sexo e ficou grávida que assuma também as consequências de seus actos! Nos países que aprovaram o aborto, inclusive Portugal, pelas estatísticas percebe-se que as mulheres tem trocado o planeamento familiar responsável pelo aborto! Hoje em dia, com todos os meios de comunicação existentes, muito dificilmente essa mulher estaria desinformada sobre os cuidados que deveria ter para não engravidar. Não se pode mais argumentar que as pessoas são inocentes e sem informação, as pessoas sabem muito bem o que fazem, principalmente quando o assunto é sexo.

As consequências do aborto:

Um aborto traz terríveis consequências para a mãe, para o seu marido, para os futuros filhos que eventualmente queira ter, para os profissionais de saúde envolvidos e até para a sociedade que incentiva esse tipo de prática!

Os médicos abortistas vão totalmente contra o Juramento de Hipócrates: "Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte."

O seguinte texto foi extraído do site da Associação Nacional Pró-Vida e Pró- Família do Brasil:

Complicações tardias do aborto
1. Insuficiência ou incapacidade do colo uterino.
2. Aumento da taxa de nascimentos por cesariana (para permitir que o bebê consiga viver mesmo que prematuro).
3. Danos causados às trompas por possível infecção pós-aborto, causando infertilidade (em 18 % das pacientes). Maior número de complicações em mulheres grávidas que anteriormente provocaram aborto (67,5% entre as que abortaram e 13,4 entre as que não abortaram). Dentre todas as complicações, a mais grave é a hemorragia, que transforma a nova gravidez em gravidez de alto risco.
4. O aborto pode provocar complicações placentárias novas (placenta prévia), tornando necessária uma cesariana, para salvar a vida da mãe e da criança.
5. O aborto criou novas enfermidades: síndrome de ASHERMAN e complicações tardias, que poderão provocar necessidade de cesariana ou de histerectomia.
6. Isoimunização em pacientes Rh negativo. Aumento, conseqüentemente, do número de gravidez de alto risco.
7. Partos complicados. Aumento do percentual de abortos espontâneos nas pacientes que já abortaram.

Conseqüencias sobre a criança não nascida
1 - Sobre a criança abortada:
• DORES INTENSAS (O FETO É SENSÍVEL À DOR);
• MORTE VIOLENTA;
• ABORTO DE CRIANÇAS VIVAS QUE SE DEIXAM MORRER.
2 - Sobre as crianças que nascem depois
Perigos e complicações:
• abortos de repetição no primeiro e no segundo trimestre de gravidez;
• partos prematuros;
• nascimento prematuro, através de cesariana, para salvar a vida da mãe e da criança. Trinta e três por cento de abortos são abortos em que as crianças nascem em posição invertida (de nádegas).
• parto difícil, contrações prolongadas;
• Gravidez ectópica (fora do lugar) nas trompas, podendo ser fatal para a mãe - para o feto o é sempre - (a gravidez ectópica, nas trompas, é oito vezes mais frequente depois de aborto provocado;
• malformações congênitas provocadas por uma placenta imperfeita;
• morte perinatal por prematuridade extra-uterina (50% morrem no primeiro mês de gravidez);
• os prematuros que sobrevivem com freqüência são excepcionais (paralisia cerebral, disfunções neurológicas etc.).
O ABORTO É A MORTE VIOLENTA DE UM SER HUMANO: É A DESTRUIÇÃO DO AMBIENTE NATURAL PARA O SEU DESENVOLVIMENTO.

Conseqüências psicológicas
a) Para a mãe:
• queda na autoestima pessoal pela destruição do próprio filho;
• frigidez (perda do desejo sexual);
• aversão ao marido ou ao amante;
• culpabilidade ou frustração de seu instinto materno;
• desordens nervosas, insônia, neuroses diversas;
• doenças psicossomáticas;
• depressões;
O período da menopausa é um período crucial para a mulher que provocou aborto.
b) Sobre os demais membros da família:
• problemas imediatos com os demais filhos por causa da animosidade que a mãe sofre. Agressividade - fuga do lar - dos filhos, medo destes de que os pais se separem, sensação de que a mãe somente pensa em si.
c) Sobre os filhos que podem nascer depois:
• atraso mental por causa de uma malformação durante a gravidez, ou nascimento prematuro.
d) Sobre o pessoal médico envolvido:
• estados patológicos que se manifestam em diversas formas de angústia, sentimento de culpa, depressão, tanto nos médicos quanto no pessoal auxiliar, por causa da violência contra a consciência.
Os abortos desmoralizam profissionalmente o pessoal médico envolvido, porque a profissão do médico é a de salvar a vida, não de destruí-la.

Conseqüências sociais
O relacionamento interpessoal, frequentemente, fica comprometido depois do aborto provocado.
a) Entre os esposos ou futuros esposos:
• antes do matrimônio: muitos jovens perdem a estima pela jovem que abortou, diminuindo a possibilidade de casamento;
• depois do casamento: hostilidade do marido contra a mulher, se não foi consultado sobre o aborto; hostilidade da mulher contra o marido, se foi obrigada a abortar. O relacionamento dos esposos pode ficar profundamente comprometido. É evidente que as conseqüências, a longo prazo, sobre a saúde da mãe podem complicar seriamente a estabilidade familiar.
b) Entre a mãe e os filhos:
• muitas mulheres temem a reação dos filhos por causa do aborto provocado;
• perigo de filhos prematuros e excepcionais, com todos os problemas que isso representa para a família e a sociedade.
c) Sobre os médicos
• sobre os médicos que praticam o aborto fora de um centro autorizado: correm o perigo de serem denunciados. Todos, em geral, estão sujeitos a denúncias por descuidos ou negligências na prática do aborto.
d) Sobre os médicos e o pessoal de saúde envolvidos em abortos legais:
• possibilidade de perda de emprego se negarem a praticar aborto por questão de consciência;
• possibilidade de sobrecarga de trabalho, por causa do aumento do número de abortos.
e) Sobre a sociedade em geral:
1. Sobrecarga fiscal sobre os cidadãos que pagam impostos:
1. aborto pago pela previdência social;
2. preço pago por crianças que nascem com defeitos em conseqüência de abortos provocados.
2. Relaxamento das responsabilidades específicas da paternidade e da maternidade; o aborto, com freqüência, substitui o anticoncepcional.
3. Tendência ao aumento de todo tipo de violência, sobretudo contra os mais fracos. Conseqüência: infanticídio e eutanásia.
4. Aumento das doenças psicológicas no âmbito de um sector importante para a sociedade, particularmente entre as mulheres de idade madura e entre os jovens.
5. Aumento considerável do número de pessoas com defeitos físicos ou psíquicos, com todas as conseqüências que isso significa para a sociedade em geral."

http://www.providafamilia.org.br/site/secoes_detalhes.php?sc=33&id=70

Mensagem para reflexão:

(não se sabe o autor...)

- Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro. E então o médico perguntou:- Muito bem. E o que a senhora quer que eu faça? A mulher, já esperançosa, respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor. O médico então pensou um pouco e depois do seu silêncio disse a mulher:- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora. A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. E então ele completou:
- Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco. A mulher apavorou-se e disse:
- Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime! O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno. O CRIME É EXATAMENTE O MESMO E O PECADO, DIANTE DE DEUS, É EXATAMENTE O MESMO.

1 comentário:

  1. meu nome e daniel,sou missionario da igreja catolica,devemos nos unir atraves da oracao e juntos rezar para que deus nos ajude nesa batalha

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Taiana de Maria